No último domingo, 29, o público assistiu cenas de grupos de Nova Friburgo, Rio, Complexo da Maré, Ubá, Teresópolis, Petrópolis, São Gonçalo e Itaguaí. Depois da apresentação dos esquetes, o Circo a Céu Aberto, de Fabiano Freitas, entreteu o público, enquanto os jurados decidiam os vencedores.
O encerramento do Festival teve início com a divulgação dos três esquetes vencedores: “O Cavalo Alado”, do grupo Oríokan, do Complexo da Maré/RJ; “Aonde o Rio Vai ou Quando o Rio Sobe”, do grupo Albatroz Cia de Teatro, de São Gonçalo/RJ; e “Nos Acrécimos”, do grupo Centro de Investigação Artística, do Rio de Janeiro.
Além desses, foram indicados “Contando HIstórias”, do grupo Cia Café Pra4, de Petrópolis/RJ, e “Os Mendigos”, do coletivo Grupo em Grupo de Artes Cênicas de Nova Friburgo/RJ. O prêmio de melhor atriz foi para Lorena Araújo em “Aonde o Rio Vai ou Quando o Rio Sobe”. Também foram indicadas Amanda Villaverde em “Umbilical”, do Rio de Janeiro, e Isabella Branco em “Romeu e Julieta dura menos de 10 minutos?”, do grupo Teatro da Garagem de Itaguaí/RJ.
O prêmio de melhor ator foi para Pedro Fernandes em “Contando Histórias”; também foram indicados Victor Grimoni em “Nos Acrécimos”, e Matheus Frazão em “Cavalo Alado”. O prêmio de melhor direção foi para a Cia Café Pra4 com “Contação de Histórias”. Também foram indicados Diego Nunes com “Cavalo Alado”, e Grupo Albatroz Cia de Teatro com “Aonde o Rio Vai ou Quando o Rio Sobe”.
O prêmio de melhor texto foi para “Nos Acrécimos”, de Victor Grimoni, do Centro de Investigação Artística. Também foram indicados “Cavalo Alado”, de Matheus Frazão, do grupo Oríokan e “Aonde o Rio Vai ou Quando o Rio Sobe”, de Marcos Bagno, da Albatroz Cia de Teatro. O esquete “Os mendigos” recebeu o prêmio especial do júri, pelo trabalho de pesquisa e de resgate da obra “Deus lhe Pague”, do dramaturgo Joracy Camargo, e o prêmio de melhor esquete no Júri Popular.
Corpo de jurados
O Júri do Fenf Presencial foi composto por David Massena, Duda Studart, Fernando Melvin, Leandro Botelho e Thiago Mello. Os troféus, idealizados e produzidos pelo artista plástico Cacau Rezende, foram feitos a partir de sobras da construção civil. As obras, no formato das nossas montanhas, representam a riqueza do bioma friburguense, inaugurando, neste evento, uma nova proposta de sustentabilidade ampla e geral para simbolizar a premiação. No Fenf, o entulho vira prêmios!
Como foi
O Festival Online aconteceu do dia 21 ao dia 28 de janeiro. Foram 50 vídeos, dentre eles curtas, clipes e documentários. Destes, o Júri Popular e o Júri Técnico escolheram os melhores para o primeiro, segundo e terceiro lugares.
No Técnico, o vencedor foi “Branco”, de Maria Fernanda "Mafê" Martin; o 2º lugar foi para “Confessionário Relatos de Casa”, da Cia de Solos e Bem Acompanhados e Filmes de Junho e, em 3º lugar, “Irrevogável”, do grupo SamartCine.
No Popular, com mais de sete mil votos, foram premiados, em 1º lugar também, o filme “Branco” de Maria Fernanda; no 2º lugar, “Limites do Coletivo Corpo Presente” e, em 3º lugar, “Solitude”, de O Entrupinado.
O Júri Técnico foi composto por Alexandre Loureiro, Andreia Fernandes, Bernardo Dugin, Bruno lo Bianco, Bruno Padilha, Caio Graco, David Massena, Duda Studart, Fernando Melvin, Leandro Botelho, Lincoln Vargas, Teleco Ventura e Viviane Lisboa.
Além de troféus e certificados digitais, os premiados do Fenf 2023 também receberam prêmios em dinheiro. O Festival, mais uma vez, alcançou grande sucesso artístisto com a participação de grupos de todo o Brasil. As pessoas que não foram ao teatro, puderam assistir os vídeos pela internet. E aquelas que não se inscreveram tiveram conhecimento do movimento do Festival.
Finalmente, “o Fenf cresce e continuará crescendo a cada edição com o objetivo de propagar a cultura, incentivando e acreditando em artistas, além de levar o nome de Nova Friburgo para todo o país”, destacou o diretor Lincoln Vargas, realizador do festival.
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