Estádios tradicionais do Rio aguardam o Frizão em busca do acesso

Equipe de Gerson Andreotti disputará seis jogos em casa
terça-feira, 19 de abril de 2022
por Vinicius Gastin
Tricolor da Serra pode voltar a jogar na tradicional Rua Bariri na Série A2
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A tabela de jogos está definida e, analisando os adversários que terá pela frente, o Friburguense sabe que terá um desafio à altura do sonho de voltar a figurar entre os principais clubes do Estado do Rio de Janeiro. Este caminho inclui estradas repletas de quilômetros, com destino a estádios tradicionais, onde há boas e más recordações.

Uma das possibilidades que esperavam o Friburguense era a viagem até Cabo Frio, a aproximadamente 178 km de Nova Friburgo. O estádio Alair Correa, o Correão, é um destino sempre complicado, onde o Tricolor geralmente encontra, além da Cabofriense, o vento forte como obstáculo.

Em 2021, a estreia aconteceu exatamente na Região dos Lagos, e após abrir o marcador, acabou levando a virada e perdendo por 2 a 1. Contudo, o adversário será o rival do último jogo da Taça Corcovado, dia 2 de julho, no Eduardo Guinle.

Não muito distante, a cidade de Macaé é uma hipótese confirmada. No Moacyrzão, o Friburguense acumula boas lembranças e, geralmente, faz boas apresentações. Em janeiro de 2020, contudo, o Frizão acabou derrotado por 1 a 0, com gol marcado por Matheus Babi, que futuramente iria se transferir para o Botafogo. O reencontro acontece em junho.

Outro destino tradicional, contra um adversário também histórico, é o estádio Giulite Coutinho, em Mesquita. Friburguense e América já travaram grandes duelos no local, como o de 2021, no qual o Tricolor criou as melhores oportunidades, mas o 0 a 0 persistiu no placar. São 155 quilômetros de distância a serem percorridos.

A 84 quilômetros de Nova Friburgo, em Itaboraí, está o estádio Alzirão, onde o Frizão poderá enfrentar o Maricá - o Gonçalense sobe a serra. O estado acanhado é sempre um desafio, mas há um retrospecto de boas vitórias no local. Bem como o estádio Nivaldo Pereira, a cerca de 162 quilômetros de distância do município.

Por lá, o time comandado por Gerson Andreotti poderá reviver alguns duelos bastante disputados. Em 2019, por exemplo, a vitória por 1 a 0 levou o Tricolor para a final do segundo turno da Série B1, que resultaria no título da competição daquele ano.

Na casa do Sampaio Corrêa, o estado Lourival Gomes, Friburguense também sempre encontra dificuldades. Não só pela distância de 122 quilômetros até Saquarema, como também pela rivalidade existente entre os dois clubes – muitos ex-atletas que passaram por Nova Friburgo atuam por lá.

Na temporada passada, a derrota por 2 a 1 praticamente tirou as possibilidades da equipe de brigar pelo acesso. Este ano, entretanto, o Sampaio vai subir a serra até Nova Friburgo.

As viagens para Campos também são marcadas por lembranças boas e ruins. Rival histórico, o Americano não possui mais o seu estádio, e por isso, Friburguense poderia viajar até Cardoso Moreira, para jogar no estádio Ferreirão, missão esta que a tabela livrou. Vestiário acanhado, campo pequeno e de gramado quase sempre prejudicado.

Em 2021, contudo, o Frizão ganhou pelo placar de 2 a 1 e deu um passo importante para avançar até as semifinais do primeiro turno. Outra viagem longa, de quase 270 quilômetros, contudo, pintou no caminho tricolor, com destino a Angra dos Reis. O estádio Jair Toscano, acanhado, também é um local onde o vento muitas vezes de torna adversário.

Outro local de muita história que o Friburguense poderia visitar era o estádio Antônio Mourão Filho, na Rua Bariri, onde os duelos com o Olaria se multiplicam na trajetória dos dois clubes. Depois de encarar 167 quilômetros de distância, o Frizão sempre encontrou boa receptividade, e além da bola rolando, na parte social, quase sempre algum tipo de festa e evento. No entanto, o reencontro com o time de mesmo nome do bairro onde fica ao Eduardo Guinle ocorrerá em Nova Friburgo.

A competição terá início no próximo dia 30, um sábado, e o Tricolor fará a primeira partida no dia 4 de maio, uma quarta-feira, em Nova Friburgo, contra o Volta Redonda. A equipe de Gerson Andreotti fará três dos cinco jogos do primeiro turno no estádio Eduardo Guinle, e outros três em casa, do total de seis no segundo turno. As partidas vão acontecer às quartas e sábados, sempre às 15h. O desafio final programado, pela última rodada da Taça Corcovado, também será em casa, no dia 2 de julho, contra a Cabofriense.

A Série A2 terá o mesmo formato da temporada passada. Ou seja: os 12 clubes foram divididos em duas chaves. O Friburguense está no grupo B, ao lado de Gonçalense, Maricá, Sampaio Corrêa, Artsul e o time rebaixado da Série A. Na chave A estão América, Cabofriense, Angra dos Reis, Americano, Macaé e Olaria.

No primeiro turno, a Taça Santos Dumont, as equipes se enfrentam dentro dos seus grupos no primeiro turno, e os dois primeiros de cada avançam. O campeão tem vaga nas semifinais do torneio. No segundo turno, a Taça Corcovado, os times enfrentam rivais do outro grupo, novamente classificando os dois primeiros para a fase seguinte. O campeão do segundo turno se junta ao vencedor do primeiro e às duas melhores campanhas no geral. Os vencedores destas semifinais farão a final, e apenas o campeão subirá para a Série A1.

 

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TAGS: futebol