A partir desta segunda-feira, 6, todas as pessoas com mais de 6 meses de idade poderão se vacinar contra o vírus Influenza, principal causador da gripe no Brasil. O Ministério da Saúde anunciou a ampliação da campanha para todas as faixas etárias, mas deu autonomia aos governos dos estados e as prefeituras para definição dos públicos a serem contemplados.
A Prefeitura de Nova Friburgo, que anunciou recentemente a baixa adesão à campanha, ainda não se manifestou sobre a ampliação da campanha de imunização nos postos de saúde do município, que até esta sexta-feira, 3, estavam imunizando somente crianças até 6 meses, idosos acima de 60 anos, doentes crônicos, gestantes, puérperas e profissionais de saúde e das forças de segurança.
A ministra da Saúde, Nísia Trindade, destacou nesta sexta-feira, 3, a importância dessa medida. “A vacinação é essencial para proteger a saúde da população e evitar a propagação, especialmente durante as estações mais frias, quando a incidência da gripe tende a aumentar”, observa a ministra.
Vale lembrar que a Região Norte do país iniciou a vacinação contra a gripe ainda em novembro do ano passado, tornando-se pioneira nessa antecipação. Por esse motivo, essa região não está incluída nesta nova etapa da campanha.
A campanha de vacinação contra a gripe, em 2024, começou mais cedo nas regiões Nordeste, Centro-Oeste, Sul e Sudeste, com as doses sendo distribuídas para os estados e municípios logo no início de março, focada em grupos prioritários.
Com a ampliação da campanha, o Ministério da Saúde busca garantir uma maior cobertura vacinal e, consequentemente, a redução nas complicações e internações causadas pela gripe em todo o Brasil. A vacinação é uma das ferramentas mais eficazes para evitar surtos e garantir a saúde da população durante as estações outono e inverno, quando costuma haver fortes variações de temperatura.
Mesmo com a ampliação para todas as pessoas acima de 6 meses, o Ministério da Saúde ressalta a importância de proteger os grupos mais vulneráveis a complicações da gripe, como gestantes, puérperas, idosos, crianças menores de cinco anos e pessoas com comorbidades ou condições clínicas especiais. Com a ampliação da campanha, os estados e municípios têm autonomia para definir os públicos, de acordo com seus estoques de vacina. (Com informações do Ministério da Saúde)
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