Pois então é isso, acabou-se o que era doce, foi-se embora mais uma Copa do Mundo. E terminamos em grande estilo, hein? Que jogo final, senhoras e senhores, que jogão final tivemos!
O mais curioso é que, após um primeiro tempo de massacre absoluto argentino, em termos técnicos e especialmente táticos, e um início de segunda etapa até meio modorrento, e coisa e tal, tudo transformou-se a partir do primeiro gol francês, tendo rolado o empate logo em seguida, ainda por cima, o que ateou fogo de vez na partida.
Os destaques individuais, a meu ver, foram Di Maria, Mbappé, o goleirão Martínez e, claro, ele, Lionel Messi, um monstro de craque de bola que, há muito tempo, já merecia um título como esse né, numa de coroar de vez a sua carreira.
Estou aqui grudado nas resenhas esportivas da TV, e fala-se muito, conforme o previsto rs, numa comparação que, a essa altura, poderia ser definitiva entre Messi e Maradona. Muitos argumentos daqui e dali, e estou acompanhando todos eles.
Para alguns, Lionel hoje ultrapassou Diego. Para mim, no entanto, o que ocorreu foi que Messi finalmente consegue aproximar-se, tendo se tornado "quase" um Maradona. Sendo que não há demérito nenhum nisso, obviamente, já que se trata de um elogio, de minha parte, e considerando como enxergo futebol, absolutamente gigantesco.
Ser um "quase Maradona", minha gente, significa, pra mim, o sujeito estar próximo de ser considerado como uma divindade, digamos assim. Ou algo muito próximo disso.
E antes da partida se falava, também, na possibilidade de Mbappé "emular" Pelé, caso bicampeão fosse, tão jovem quanto o nosso Édson foi, em sua época, etc e tal.
Pois Mbappé simplesmente meteu três gols (imaginem se ele faz então o quarto, virando essa partida!), só que, no fim das contas, acabou não levantando a taça né, ficando a ver navios. Portanto, bora deixar de lado aí essa ideia meio maluca de "novo Pelé", eu hein. O moleque mandou um hat-trick, e ainda perdeu o campeonato? Dá pra ser de repente o "novo Thiago Neves", vá lá. E já ficaria de bom tamanho.
Seja como for, e pilhas futebolísticas consideradas à parte rs, essa decisão mostrou, e aí de modo irrefutável, o que significa liderar de verdade uma equipe: tanto Messi quanto Mbappé mostraram-se perfeitos nesse quesito, sendo igualmente determinantes para a própria beleza do espetáculo, juntando talento, garra, dedicação, um poder absurdo de decisão, inteligência tática e emocional, etc. Dois monstros em campo realmente.
Mas é isso… Do jogo de ontem, uma palinha rápida, deu a lógica né, com a Croácia, carimbando o terceiro lugar, diante de um Marrocos que deixa o Catar, levando pra casa, no mínimo, uma ótima impressão, como a equipe mais surpreendente do torneio.
Daqui a três anos e meio tem mais, ôba, e já mal posso esperar. Viva o futebol, viva!
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