A redação de A VOZ DA SERRA vem recebendo reclamações de leitores, que preferem não se identificar, sobre pessoas em situação de rua, que adotaram o coreto da Praça Marcílio Dias, no Paissandu, como “casa”. A situação chama atenção de quem passa por aquele espaço, em pleno centro da cidade, ainda mais pela bagunça feita por eles. Até mesmo calçadas nos arredores da praça têm sido ocupadas por pessoas em situação de rua.
De acordo com a Secretaria Municipal de Assistência Social, pelo menos seis pessoas estão no local, sendo cinco homens e uma mulher que veio recentemente do bairro da Lapa, no Rio de Janeiro. Os cinco homens são de Nova Friburgo, com referências familiares.
Ainda segundo a pasta, continua sendo feito o acompanhamento e o mapeamento das pessoas em situação de rua. A nota enviada pela prefeitura informa também que “mesmo recebendo abordagens e acompanhamentos continuados pela equipe técnica e de abordadores, que realizam encaminhamentos necessários e oferecem os serviços disponibilizados pela Secretária de Assistência Social, há uma grande resistência das pessoas em situação de rua de acatarem o atendimento, por serem usuários, muitos deles, dependentes químicos e pacientes psiquiátricos.”
Dependência química leva pessoas à situação de rua
De acordo com a Secretaria de Assistência Social, atualmente 25 pessoas vivem em situação de rua em Nova Friburgo. A pasta informou ainda que “a maioria tem residência e família, muitos, até renda. Contudo, os laços familiares estão rompidos pela dependência química.”
O ponto de apoio, que funciona emergencialmente no bairro Duas Pedras, recebe pessoas em situação de rua entre 18h e 7h do dia seguinte. Lá, elas podem tomar banho, jantar e dormir. De acordo com a Secretaria de Assistência Social, são acolhidos no local, em média, 16 pessoas por dia. A Secretaria de Assistência Social informou também que “a maioria já tem cadastro nos centros de referência em Assistência Social (Creas ou Cras) de referência. Contudo, não aderem aos serviços oferecidos, principalmente os de Saúde Mental (Caps) - que têm equipes especializadas para atendimento e oferecem café da manhã, almoço e lanche.”
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