Por decisão liminar do desembargador Rogério de Oliveira Souza, da 22ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio, os deputados estaduais Chiquinho da Mangueira e Marcos Abrahão, afastados dos mandatos após serem presos na Operação Lava Jato, devem ser reempossados na Assembleia Legislativa. Se Chiquinho tomar posse, perde o mandato seu suplente Sérgio Louback, de Nova Friburgo.
A decisão atendeu a um pedido feito em mandado de segurança pelas defesas dos deputados. Abrahão está preso e Chiquinho em prisão domiciliar. Os dois foram presos em 2018 durante a Operação Furna da Onça", um desdobramento da Lava Jato que prendeu dez parlamentares. O Ministério Público Federal acusou os políticos de receberem um "mensalinho" na Alerj, num esquema que, segundo a Polícia Federal, teria movimentado mais de R$ 54 milhões.
Os deputados podem, no entanto, não tomar posse, por decisão, em outubro passado, da 26ª Câmara Cível do TJ, que reforçou o que já havia sido decidido, seis meses antes, pela 13ª Vara de Fazenda Pública do tribunal. Na época, a Justiça atendeu a pedido feito em ação civil pública requerendo a anulação de uma medida da Mesa Diretora da Alerj autorizando a saída do livro de posse da Casa para que deputados o assinassem na cadeia. O livro chegou a ser levado para o Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, na Zona Oeste, e os deputados eleitos foram empossados (depois o ato foi suspenso), informou o portal de notícias G1.
Contactado por A VOZ DA SERRA, o deputado preferiu não se manifestar.
Deixe o seu comentário