IBGE autorizado a contratar recenseadores sem concurso

Decisão foi publicada no Diário Oficial da União e visa cumprir prazo para conclusão da contagem populacional
segunda-feira, 21 de novembro de 2022
por Jornal A Voz da Serra
(Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)
(Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)

Desde esta segunda-feira, 21, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) pode contratar pessoal, por tempo determinado, para trabalhar no Censo 2022. Conforme a medida provisória 1.141, está dispensada a realização de processo seletivo e estão incluídos aposentados pelos regimes próprios de Previdência Social da União, dos estados, do Distrito Federal ou dos municípios.

A MP, publicada na edição desta segunda-feira do Diário Oficial da União (DOU), determina que os contratados vão desempenhar atividades ordinárias pertinentes ao recenseamento. De acordo com o IBGE, não haverá diferenças nas condições de trabalho entre os contratados e concorrentes. “Haverá igualdade de condições na seleção, na contratação e na execução da contratação entre os aposentados e os demais concorrentes ou contratados”, informou o IBGE.

Aceleração da coleta de dados

A Secretaria-Geral da Presidência da República informou, em nota, que a MP, assinada pelo presidente Jair Bolsonaro, foi editada para acelerar o Censo de 2022 e garantir que a coleta de dados seja concluída ainda neste ano. “A MP permite a contratação de pessoal temporário [recenseadores] por análise de currículo, sem processo seletivo, e a contratação de pessoal aposentado pelos regimes próprios de previdência socia e funcionários públicos aposentados, de qualquer ente da federação, como recenseador”, informa a secretaria-geral. A nota diz ainda que “as medidas se fizeram necessárias porque, em alguns entes federados, as baixas taxas de desemprego estão dificultando o recrutamento de pessoal que aceite contratos temporários”.

Durante a apresentação do terceiro balanço do Censo 2022, no último dia 1º, o diretor de pesquisas do IBGE, Cimar Azeredo, reconheceu que a quantidade de recenseadores estava abaixo do estimado, e isso era uma das causas do atraso da coleta de dados. Naquele momento, o diretor identificou o valor da remuneração dos recenseadores, considerada baixa, como um dos motivos para a falta de procura por esse tipo de trabalho, acrescentando que a preferência das pessoas por trabalhar em campanhas eleitorais também influenciou o nível de procura. “Fizemos esse censo em plena eleição, da qual perdemos um grande público que poderia atuar como recenseador. Acreditamos que muitas pessoas que estavam ocupadas atuando como cabos eleitorais possam estar agora no censo”, disse.

O diretor disse também que está mantida a data de 28 de dezembro para a entrega das informações preliminares referentes à população dos municípios para o Tribunal de Contas da União (TCU). “Seguimos perseguindo a data de divulgação”, disse, acrescentando que a data não foi alterada porque, com acompanhamento em tempo real, esee censo é o mais tecnológico já realizado no país. (Agência Brasil) 

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