O governador do Estado do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), ressaltou a necessidade de mudanças na renegociação da dívida pública e reforçou a necessidade de tratar os problemas na segurança pública sob uma perspectiva nacional ao participar, na semana passada, da 11ª edição do Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud), no Espírito Santo. Desta vez, o Cosud teve como temas centrais a necessidade de adaptação às mudanças climáticas, a reforma tributária e segurança pública, tema recorrente de edições anteriores.
“Nosso debate foi muito além de uma perspectiva de ajuda. Mas sim de um Brasil que volte a crescer. Precisamos que a dívida dos estados seja revista de maneira justa pelo Governo Federal. O Sul e o Sudeste são as regiões que mais ajudam o país. Não podemos continuar assim, com uma dívida impagável”, destacou o governador.
Sobre a segurança pública, Castro afirmou que é preciso um trabalho integrado: “O debate sobre segurança pública, precisa levar em consideração a rota da criminalidade nas fronteiras, lavagem de dinheiro, entre outros pontos. Esse problema precisa ser tratado como uma questão de todo o Brasil. Precisamos de um trabalho colaborativo e integrado. Se não for assim, continuaremos sugando dinheiro de outras áreas para tentar conter essa situação. Temos que começar a pensar que Brasil queremos no futuro”, disse o governador do Rio.
Renato Casagrande, governador do Espírito Santo, ressaltou a importância do Cosud e de debater temas em comum entre os estados do Sul e Sudeste: “Nós fomos as últimas regiões a organizar um consórcio. Demorou até percebermos que unidos temos mais força. É necessária essa integração e consolidação do Cosud. Tratamos neste evento temas importantes e que afligem todos os estados. O Sul e Sudeste são grandes instrumentos para o desenvolvimento do país”, afirmou.
A abertura do encontro contou a participação do ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, além do anfitrião do evento, o governador Renato Casagrande, e dos governadores Tarcísio de Freitas, de São Paulo; Romeu Zema, de Minas Gerais; Eduardo Leite, do Rio Grande do Sul, e Jorginho Melo, de Santa Catarina.
Foram debatidos nos grupos de trabalho ligados à saúde, educação, meio ambiente, agricultura, desenvolvimento econômico, infraestrutura, direitos humanos e políticas para mulheres, esporte, turismo, cultura e outros.
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