Próxima Pangeia em 250 milhões de anos

Mesmo com as técnicas da ciência moderna, prever a velocidade do movimento das placas tectônicas ao longo de centenas de milhões de anos é uma tarefa quase impossível.
sexta-feira, 21 de fevereiro de 2025
por Jornal A Voz da Serra
(Foto: Freepik)
(Foto: Freepik)
Mesmo com as técnicas da ciência moderna, prever a velocidade do movimento das placas tectônicas ao longo de centenas de milhões de anos é uma tarefa quase impossível. Claro, muitos modelos tentaram isso, mas tenha em mente que essas projeções continuam sendo especulações.

Brasil fará fronteira com a Antártida na Nova Pangeia, de acordo com projeções
Então, já foram encontrados apelidos para designar o próximo supercontinente em potencial, que deverá se formar em cerca de 250 milhões de anos. Aqui estão os 4 principais candidatos com base no estado atual do conhecimento:
  • Primeiro, temos a "Novopangea", resultado de um modelo que prevê que todos os continentes atuais da Terra acabarão se unindo em torno do atual Oceano Pacífico.
  • Há também "Aurica", que coloca a Índia atual no centro de um vasto pedaço de terra.
  • Depois temos a "Amásia" que, como o próprio nome indica, resultaria da fusão da Ásia e da América do Norte pelo Polo.
  • E, finalmente, temos a "Pangea Ultima", agora renomeada como "Próxima Pangeia" (ou "Nova Pangeia" porque "Pangea Ultima" sugere que este supercontinente seria o último, o que obviamente não será). 

Essa projeção pode muito bem ser a mais confiável. Na Próxima Pangeia, quase todas as terras atuais se unem após a união da África, Eurásia e Américas, seguida pela união da Austrália e Antártida.

Um mapa com a projeção da Nova Pangeia está disponível para o leitor também no canal IGN Brasil no Youtube. Ela baseia-se no trabalho de CR Scotese de 2000 e acrescenta ao quadro científico original os pontos onde os diferentes países se encontrarão, conforme o estudo da Nature de 2023.

A principal diferença desta projeção para a de Scotese é que Antártida e Austrália se juntariam à Pangeia em vez de ficarem isoladas mais ao sul.

Com esse modelo, apenas a Nova Zelândia e a Escócia não teriam fronteiras terrestres. Os outros países se fundiriam em uma enorme massa de terra. Nessa projeção, o Brasil perderia qualquer acesso ao oceano, mas ganharia quase que todo o Lago Titicaca (hoje entre Bolívia e Peru) para si.

Além das fronteiras atuais, o Brasil ganharia novos vizinhos, como por exemplo: Nicarágua, África do Sul, Moçambique e Madagascar. Mas, o mais curioso é que nosso país também faria uma grande fronteira com a Antártida — e, mais impressionante, e de certa forma irônico, uma das cidades que estaria nessa inusitada fronteira é simplesmente o Rio de Janeiro.

(Fonte: br.ign.com)

 

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