Lançada há três meses, a força-tarefa do Governo do Estado do Rio de Janeiro, que reúne agentes do Detran, Detro, policiais militares e civis para reprimir a circulação de motos sem placas e irregulares registra números expressivos: 30.174 abordagens; 21.149 autuações; 450 operações; 4.180 motos rebocadas; e 211 carteiras de habilitação (CNHs) recolhidas por motivos diversos - por estarem vencidas, cassadas, suspensas ou com o motociclistas sem capacete e ameaçando os demais veículos.
As cinco principais infrações registradas nesses três meses são: licenciamento atrasado, condução de veículo sem CNH ou permissão para dirigir, além de veículo com sistema de iluminação ou sinalização alterados, veículo em mau estado de conservação e sem placas.
As operações de fiscalização acontecem todos os dias da semana, de segunda-feira a domingo, nos turnos da manhã, da tarde e da noite, inclusive no interior do estado. Os locais são determinados seguindo um planejamento estratégico, escolhidos conforme denúncias que chegam à Ouvidoria do Detran e por estatísticas do Instituto de Segurança Pública (ISP).
Sobre as operações
São mobilizados agentes do Detran RJ, PM, Polícia Civil e Detro. Para dar mais transparência aos procedimentos, os policiais militares atuam com câmeras portáteis. Além de garantir a segurança da operação, os PMs fazem revistas à procura de armas e drogas. Já os policiais civis atuam, também, em busca de condutores com mandados de prisão em aberto.
Os agentes do Detran atuam na fiscalização de trânsito, aplicando multas e demais penalidades previstas no Código de Trânsito Brasileiro. O Detro, por sua vez, disponibiliza os reboques que transportam os veículos apreendidos. Os agentes do Detro também estão reprimindo o transporte clandestino durante as operações.
Barulho excessivo de motos em Friburgo
O barulho ensurdecedor causado por algumas motocicletas que circulam pelas ruas de Nova Friburgo com o escapamento aberto é uma das principais reclamações dos moradores da cidade que chegam diariamente à redação de A VOZ DA SERRA. São leitores que se queixam do barulho excessivo, principalmente, à noite, quando o som se propaga com maior intensidade. Há reclamações também do desrespeito de alguns motociclistas que costumam acelerar em frente a hospitais e casas de repouso.
As queixas dos friburguenses chegaram também à Câmara Municipal, que se sensibilizou com a causa e promoveu uma audiência pública para debater o tema e tentar encontrar uma solução para o problema. No encontro, foram propostas estratégias para acabar com o barulho excessivo causado por motos, como a criação de uma nova legislação municipal e parcerias entre as forças policiais e a prefeitura. A intenção é reduzir esse tipo de infração, cada vez mais comum com o aumento da circulação de motos.
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