A Prefeitura de Nova Friburgo e as entidades que oferecem tratamentos e educação às crianças com deficiência no município se juntaram para não deixar os pequenos sem o transporte especial que era feito em vans. Essa foi a solução encontrada depois que o contrato com a empresa terceirizada responsável pelo serviço acabou, no final de agosto, e deixou de realizar a atividade desde a última sexta-feira, 15, conforme A VOZ DA SERRA noticiou em sua edição do último fim de semana.
De acordo com o governo municipal, o serviço não foi paralisado e está sendo feito por uma equipe da prefeitura, que disponibilizou um carro adaptado e outros veículos para dar suporte à locomoção das crianças para tratamentos médicos, terapias e escolas. A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) também informou que dois veículos da entidade estão fazendo o transporte, assim como carros de outras instituições assistenciais até que a situação seja resolvida.
Segundo ainda a prefeitura, está sendo feito contato com a empresa que prestava o serviço no Projeto Conduz, para uma possível retomada, mas, ainda não houve avanço. Para atender as cerca de 30 pessoas com deficiência beneficiadas pelo Projeto Conduz, a prefeitura tem um custo mensal entre R$ 30 mil e R$ 50 mil, dependendo da quantidade de quilômetros rodados, já que o pagamento é feito por quilometragem.
Na semana passada, os beneficiários do programa Conduz e suas famílias foram comunicados pelos motoristas da empresa contratada pela prefeitura para prestar o serviço de transporte de pessoas com deficiência em carros adaptados, de que o trabalho seria oferecido somente até sexta-feira, 15. A empresa tinha quatro carros adaptados no município e os motoristas que faziam o transporte.
O que diz a prefeitura
Em nota, a Prefeitura de Nova Friburgo informou que o serviço, que era gerenciado pela Secretaria de Saúde passou por uma transição e será gerido agora pela Secretaria Municipal de Assistência Social, Direitos Humanos, Trabalho e Políticas Públicas para a Juventude. Por isso também houve atraso na negociação com a empresa que prestava o serviço.
Deixe o seu comentário