Em 2017, por ocasião do 60º aniversário do Nova Friburgo Country Clube, a entidade brindou os sócios com o lançamento de três livros sobre aquele espaço, abrangendo sua criação em 1860 até os dias atuais. De lá para cá — como já vinha acontecendo —, a direção do clube enfrentou todo tipo de desafio para manter o espaço, condição agravada de forma exponencial neste ano pela pandemia do novo coronavírus.
Mas, se há um fato a se comemorar, nestes últimos três anos, é a “reforma do Chalet”, em andamento, há um ano. Este imóvel construído há 160 anos, sofreu diversos danos ao longo dos anos e por diversas vezes correu o risco de desaparecer e ser apenas mais uma página da nossa história, a ser esquecida. No entanto, por décadas foi salvo graças à generosidade de seus sócios. Não foi diferente dessa vez. Em perigo iminente de perder sua estrutura, novamente um grupo de pessoas se mobilizou para resgatar esse tesouro instalado no coração da cidade.
“Em 2010, através do projeto Memória do Nova Friburgo Country Clube, demos início ao resgate e à preservação da história do clube e da propriedade. O primeiro fruto do nosso trabalho foi a publicação do livro Chácara do Chalet: pequena história de um sonho… . Em seguida, nos aprofundamos nas pesquisas e expandimos nossos conhecimentos sobre essa história”, escreveu a historiadora Vanessa Melnixenco, autora da trilogia junto com o pesquisador Luís Fernando Folly, na apresentação da obra que seria lançada sete anos depois.
O atual presidente do Clube, Celso de Oliveira Santos lembrou que “mesmo em condições tão adversas, conseguimos avançar com o restauro do Chalet, demos continuidade às reformas do Salão Social, fizemos outras obras, mantivemos em dia os salários dos nossos colaboradores, e os impostos rigorosamente recolhidos”.
No prefácio do terceiro livro, o então presidente do Country, em 2017, Roosevelt Concy, escreveu: “Fechar os olhos e imaginar, em 1873, percorrendo nossas alamedas até o Chalet, uima carruagem conduzindo o imperador D.Pedro II, a imperatriz Teresa Cristina e a princesa Isabel, para uma recepção... , é ter a certeza de que nossa responsabilidade se agiganta diante da riqueza de nosso passado”.
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