A exposição itinerante “O legado suíço-brasileiro na Amazônia: Arte, ciência e sustentabilidade”, que retrata a cooperação suíça na região amazônica, foi aberta nesta quinta-feira, 6, no bloco 11 do Espaço Arp (Avenida Conselheiro Julius Arp, 80) reunindo, em cerimônia, autoridades como o embaixador da Suíça no Brasil, Pietro Lazzeri, e o cônsul-geral da Suíça no Estado do Rio de Janeiro, Bernhard Furger. A mostra já exibida em Brasília-DF, Florianópolis-SC, Porto Alegre-RS e no Rio de Janeiro poderá ser conferida em Nova Friburgo até 6 de março, com entrada franca, todos os dias, das 9h às 21h.
(Foto: Henrrique Pinheiro)
A exposição destaca o marco da agenda de sustentabilidade e meio ambiente da Suíça no Brasil, além de estimular os visitantes a uma reflexão sobre a necessidade de preservação do meio ambiente. Desenvolvida em parceria com o Museu Paraense Emilio Goeldi e a Associação Artística e Cultural Oswaldo Goeldi apresenta acervos que remontam ao século XIX. A mostra apresenta ainda, com tecnologia de realidade aumentada, o trabalho do cientista suíço Emílio Goeldi, que chegou ao Brasil no século XIX para desenvolver pesquisas e estudos da biodiversidade. Para conferir os efeitos visuais basta aproximar o celular das imagens em exposição.
(Foto: Henrrique Pinheiro)
“A Suíça e o Brasil possuem uma longa história de cooperação em vários âmbitos nos mais de 200 anos de relações bilaterais. A exposição celebra o compromisso histórico da Suíça com a região amazônica nos âmbitos artístico, cientifico e da sustentabilidade. Ela destaca a trajetória e o trabalho impactantes do zoólogo naturalista suíço Emílio Goeldi e do artista modernista Oswaldo Goeldi, filho de Emílio Goeldi. Para nós é um muito
importante trazer a exposição para Nova Friburgo, cidade fundada por suíços há mais de dois séculos, reforçando ainda mais o intercãmbio entre os dois países”, declara o embaixador da Suíça no Brasil, Pietro Lazzeri.
“A exposição se fundamenta em três eixos principais: legado, atualidade e futuro, refletindo sobre o papel da arte na difusão do conhecimento científico. Um dos objetivos é reforçar a importância da preservação do ecossistema vital e ser uma celebração da cultura, ciência e sustentabilidade suíço-brasileira na Amazônia”, afirma a curadora interinstitucional da exposição, Lani Goeldi.
(Foto: Henrrique Pinheiro)
“Às vésperas da COP 30 (Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, que será realizada em novembro de 2025 no Brasil), temos um trabalho estratégico a desenvolver, no levantamento das principais questões que envolvem a floresta e propor soluções para sua conservação”, complementa Nilson Gabas Júnior, diretor do Museu Paraense Emilio Goeldi, Instituto de Pesquisa do Ministério da Ciência e Tecnologia e Inovações, localizado em Belém-PA.
(Foto: Henrrique Pinheiro)
A exposição faz parte do programa Road to Belém que reúne uma série de iniciativas e projetos voltados para temas fundamentais como sustentabilidade, inovação e bioeconomia. Esses projetos foram desenvolvidos em alinhamento com as estratégias suíças e brasileiras para a COP30, promovendo iniciativas que abordam uma ampla variedade de temas, como mudanças climáticas e inovação e soluções alinhadas às necessidades do ecossistema brasileiro de empresas, pesquisa e cultura.
Deixe o seu comentário