Brasil registra quase três mil casos de Oropouche em 2025

Doença é transmitida por um mosquito conhecido como Maruim ou Pólvora e também por pernilongos
terça-feira, 04 de fevereiro de 2025
por Jornal A Voz da Serra
(Foto: Freepik)
(Foto: Freepik)

Somente em janeiro, o Brasil contabilizou 2.791 casos de Febre  Oropouche, sendo 2.652 ocorrências apenas no Espírito Santo, 99 casos no Estado do Rio de Janeiro e 30 em Minas Gerais.Os demais casos da doença  foram identificados na Paraíba (7), Ceará (1), Paraná (1) e Roraima (1). “Essa incidência é uma preocupação adicional em relação ao verão passado”, disse o secretário-adjunto de Vigilância em Saúde e Ambiente, do Ministério da Saúde, Rivaldo Venâncio.

De acordo com a pasta, a Febre Oropouche é causada por um arbovírus do gênero Orthobunyavirus, identificado no Brasil através de uma amostra de sangue de um bicho-preguiça capturado em uma construção em  1960. A partir da primeira identificação da doença, casos isolados e surtos foram relatados no país, sobretudo na região amazônica, considerada endêmica para a enfermidade. Em 2024, entretanto, a doença passou a preocupar autoridades sanitárias brasileiras, com transmissão autóctone em diversos estados.

A transmissão acontece principalmente por meio do vetor Culicoides paraensis, conhecido popularmente como maruim ou mosquito-pólvora. No ciclo silvestre, bichos-preguiça e primatas não-humanos (e possivelmente aves silvestres e roedores) atuam como hospedeiros. No ciclo urbano, os humanos são os principais hospedeiros. Nesse cenário, o mosquito Culex quinquefasciatus, popularmente conhecido como pernilongo é comumente encontrado em ambientes urbanos, também pode transmitir o vírus.

Principais sintomas

Os sintomas são parecidos com os da dengue e incluem dor de cabeça intensa, dor muscular, náusea e diarreia. O quadro clínico agudo, segundo o ministério, evolui com febre de início súbito, cefaleia (dor de cabeça), mialgia (dor muscular) e artralgia (dor articular). Outros sintomas - tontura, dor retro-ocular, calafrios, fotofobia, náuseas e vômitos - também são relatados. Casos com acometimento do sistema nervoso central (como meningite asséptica e meningoencefalite), especialmente em pacientes imunocomprometidos e com manifestações hemorrágicas (petéquias, epistaxe, gengivorragia) podem ocorrer. (Fonte: Agência Brasil)

 

Publicidade
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Publicidade
Publicidade
Publicidade

Apoie o jornalismo de qualidade

Há 79 anos A VOZ DA SERRA se dedica a buscar e entregar a seus leitores informações atualizadas e confiáveis, ajudando a escrever, dia após dia, a história de Nova Friburgo e região. Por sua alta credibilidade, incansável modernização e independência editorial, A VOZ DA SERRA consagrou-se como incontestável fonte de consulta para historiadores e pesquisadores do cotidiano de nossa cidade, tornando-se referência de jornalismo no interior fluminense, um dos veículos mais respeitados da Região Serrana e líder de mercado.

Assinando A VOZ DA SERRA, você não apenas tem acesso a conteúdo de qualidade, mantendo-se bem informado através de nossas páginas, site e mídias sociais, como ajuda a construir e dar continuidade a essa história.

Assine A Voz da Serra

TAGS: