BC anuncia ajustes para aumentar segurança do pix

Limite de transações será de R$ 200 em celulares não cadastrados. Novidade entrará em vigor no dia 1º de novembro
quarta-feira, 24 de julho de 2024
por Jornal A Voz da Serra
(Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)
(Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

O Banco Central (BC) divulgou, na segunda-feira, 22, ajustes para aperfeiçoar os mecanismos de segurança do pix, ferramenta para transferência de dinheiro entre contas bancárias através de celulares e computadores. As mudanças visando combater fraudes e golpes entrarão em vigor em 1º de novembro. A resolução 403 foi publicada no site da instituição (www.bcb.gov.br).

Pela nova regra geral de segurança, nos casos em que o dispositivo de acesso eletrônico ao pix - como smartphone ou computador - não estiver cadastrado no banco, as transações não poderão ser maiores que R$ 200.  Quando houver a mudança para um celular desconhecido, o limite diário de transações instantâneas via pix não poderá ultrapassar R$ 1 mil.

Para transações fora destes limites, o novo dispositivo de acesso ao pix (celular ou computador) deverá ser previamente cadastrado pelo cliente bancário para realizar as transferências de dinheiro via pix, como nos casos em que o usuário mudar de aparelho.

Em nota, o Banco Central explicou que essa exigência de cadastro se aplica apenas a aparelhos que nunca tenham sido usados para iniciar uma transação através do pix, para não causar inconvenientes aos clientes que já usam um dispositivo eletrônico específico.

O objetivo é minimizar a probabilidade de fraudadores usarem dispositivos diferentes daqueles já utilizados pelo cliente para gerenciar chaves e iniciar as transações deste modelo de pagamento instantâneo, quando houver o roubo ou conhecimento de login e senha do cliente.

Pagamentos mais seguros

O Banco Central ainda determinou medidas que as instituições financeiras devem - a partir de novembro – aplicar para garantir segurança nas transferências eletrônicas de recursos nas contas bancárias:

• adotar solução de gerenciamento de risco de fraude que contemple informações de segurança armazenadas no Banco Central e que seja capaz de identificar transações através do pix atípicas ou não compatíveis com o perfil do cliente;

•disponibilizar em canal eletrônico de acesso amplo aos clientes - informações sobre os cuidados que os clientes devem ter para evitar fraudes;

• pelo menos uma vez a cada seis meses, os bancos devem verificar se seus clientes possuem marcações de fraude na base de dados do Banco Central.

“Espera-se que os participantes tratem de forma diferenciada esses clientes, seja por meio do encerramento do relacionamento ou do uso do limite diferenciado de tempo para autorizar transações iniciadas por eles e do bloqueio cautelar para as transações recebidas”, acrescentou o BC em nota. (Agência Brasil

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