02 de Outubro — Dia Internacional da Não-Violência

Data destaca legado pacífico do líder indiano Mahatma Gandhi
sexta-feira, 29 de setembro de 2023
por Jornal A Voz da Serra
(Foto: Reprodução)
(Foto: Reprodução)

Ao celebrar o Dia Internacional da Não-Violência, em 2 de outubro do ano passado, data de nascimento de Mahatma Gandhi (1869-1948), o secretário-geral da ONU, António Guterres, recordou o legado do líder indiano: “Gandhi foi pioneiro de movimentos não-violentos que mudaram a história”, e reiterou que os princípios que ele defendia são uma das bases da atuação das Nações Unidas e que “a organização seguirá inspirada pela sua coragem e convicção”.

Proclamado pela Assembleia Geral em 2007, a data busca divulgar a mensagem da não-violência por meios como a educação e o aumento da consciência pública sobre o tema. Advogado, filósofo e líder do movimento pela independência de seu país, a Índia, ele ganhou reconhecimento internacional justamente por sua estratégia da não-violência. 

Aliado ao pacifismo, o conceito de não-violência também veio a ser adotado no século 20 por movimentos sociais defendendo que governantes cooperem com a população. Protestos e ações de afirmação, incluindo marchas e vigílias, estão entre as ações mais conhecidas para promover a não-violência.  Esse princípio também se expressa através da falta de cooperação ou intervenção social com bloqueios e ocupação de espaços públicos.

30 de Janeiro

Pela Cultura da Paz 

A data da morte de Mahatma Gandhi, assassinado em 30 de janeiro de 1948, deu origem à criação do Dia da Cultura da Paz. Gandhi liderou a batalha pela independência de seu país empregando a filosofia do Satyagraha, do princípio da não agressão, uma forma não violenta de protesto. 

Na noite de 30 de janeiro de 1948, Nathuram Vinayak Godse atirou em Mohandas Karamchand Gandhi à queima-roupa, quando o líder mais venerado da Índia saía de uma reunião de oração na capital, Nova Delhi (ou simplesmente, Déli).

Citações inspiradoras 

  • “A não violência é a maior força à disposição da humanidade e uma arma dos fortes”;

  • “A força gerada pela não violência é infinitamente maior do que a força de todas as armas inventadas pela engenhosidade do homem”;

  • “Oponho-me à violência porque, quando parece fazer bem, o bem é apenas temporário; o mal que ela faz é permanente”.

Ele inspirou inúmeras pessoas com sua filosofia, incluindo o cientista Albert Einstein: “As visões de Gandhi foram as mais esclarecidas de todos os homens políticos de nosso tempo. Devemos nos esforçar para fazer as coisas em seu espírito: não usar a violência na luta por nossa causa, e não participar de qualquer coisa que você acredite ser má”.

Dalai Lama, monge budista: “Violência não é um sinal de força, mas um sinal de desespero e fraqueza”.

De acordo com o Dr. Martin Luther King Jr: “A não violência significa evitar não apenas a violência física externa, mas também a violência interna do espírito. Você não apenas se recusa a atirar em um homem, mas se recusa a odiá-lo; “A não violência não é para os fracos de coração, pois que  exige força e determinação, é uma postura ativa, emocional, mental e espiritualmente”.

E John Lennon ponderou: “Quando se trata de usar violência, você está jogando o jogo do sistema. O ‘establishment’ vai te irritar – fazer você brigar. Porque uma vez que eles te tornam violento, eles sabem como lidar com você. A única coisa com a qual não sabem lidar é com a não-violência e o humor.”

Servem ainda de reflexão, o que disseram o papa João Paulo II: “A violência destrói o que ela pretende defender: a dignidade da vida, a liberdade do ser humano”; e o filósofo e escritor francês Jean-Paul Sartre: “A violência, seja qual for a maneira como ela se manifesta, é sempre uma derrota”.

Em tempo

Gandhi defendia

Enquanto liderava campanhas em nível nacional para mitigar a pobreza, expandir os direitos das mulheres, criar harmonia religiosa e étnica e eliminar as injustiças do sistema de castas, Gandhi aplicou de forma suprema os princípios da desobediência civil não violenta para libertar a Índia do domínio estrangeiro. (Fonte: brasil.un.org)

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