CDL e Sincomércio lançam o livro “O Comércio de Nova Friburgo”

Obra destaca diversas histórias e personagens do setor com mais de 500 fotografias
terça-feira, 04 de fevereiro de 2025
por Jornal A Voz da Serra
(Foto: divulgação)
(Foto: divulgação)

A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) e o Sindicato do Comércio Varejista (Sincomércio) lançam nesta quinta-feira, 6, às 19h, no salão nobre do Nova Friburgo Country Clube, o livro “O comércio de Nova Friburgo – Histórias e Personagens”, publicado pela Editora Senac Rio, com apoio da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio RJ). A obra reúne, em 352 páginas, parte do robusto acervo das entidades, depoimentos de tradicionais empresários da cidade e mais de 500 fotos, numa síntese da trajetória de 60 anos da CDL e 65 anos do Sincomércio, completados em 2024. A pesquisa e o texto são da jornalista Simone Assad, assessora de imprensa das duas entidades.

O presidente da CDL e do Sincomércio, Braulio Rezende, confessa que ver o livro pronto é a concretização de um sonho, viabilizado graças à sensibilidade do presidente da Fecomércio RJ, Antonio Queiroz, que acatou seu pleito pela edição do material. Ele revela que a ideia nasceu da vontade de compartilhar, com o maior número possível de pessoas, o teor dos arquivos das entidades.

“Nosso desejo era, também, dividir com os leitores tudo o que construímos na CDL e no Sincomércio, além da prestação de serviços: homenagens a companheiros lojistas, encontros com autoridades, eventos institucionais e de confraternização, fotografias antigas e mais recentes. O livro se originou da missão que nos impusemos de colecionar um acervo minucioso, que permanecesse para o comércio de Nova Friburgo como legado de nossas entidades”, acentua.

Braulio acredita que a obra tende a se firmar como fonte de pesquisa sobre o comércio friburguense e seus atores, sobretudo aqueles que estiveram presentes na vida da CDL e do Sincomércio. Ele argumenta que quem não aparece no livro deverá constar, provavelmente, de obras que virão na sequência.

“Ficaria difícil listar todos os comerciantes friburguenses. Mas esperamos que o nosso livro consiga traduzir o carinho com que tratamos as entidades do comércio da cidade, o respaldo das diretorias nos nossos anos à frente da CDL e do Sincomércio, o nosso empenho e a dedicação dos funcionários que colaboraram com a nossa gestão”, acrescenta.

A jornalista Simone Assad assegura que o livro não pretende ser obra definitiva, e sim relacionar histórias da CDL e do Sincomércio que se entrelaçam e compreendem trechos fundamentais da própria história do comércio da cidade. Ela conta que o trabalho de pesquisa, análise e classificação do material se mostrou bastante desafiador, em razão da quantidade e da qualidade das peças de arquivo.

“Selecionar conteúdo, no meio de muitas alternativas, é um procedimento que, para qualquer efeito, implica excluir outro tanto. Procuramos fazer isso sem reduzir papéis e valores de personagens, mesmo porque a participação de cada empresário e cada empresária lojista se tornou imprescindível para o estágio de desenvolvimento que o comércio da cidade alcançou”, observa.

Trajetória das entidades 

A jornalista explica que “O comércio de Nova Friburgo – Histórias e personagens” traz, entre outros, capítulos com breve resumo dos mandatos de ex-presidentes, episódios sobre atuação das entidades na tragédia climática de 2011 e na pandemia de Covid-19, perfis dos agraciados com o Troféu de Mérito Lojista em cerimônias comemorativas ao Dia do Comerciante, festejado em 16 de julho, e depoimentos de diretores.

A obra apresenta ainda testemunho de importantes empresários, alguns já falecidos, tomados dentro do projeto “Memórias do comércio”, realizado em parceria com o Grupo de Estudos Memória, Identidade e Espaço, a Faculdade de Filosofia Santa Doroteia, o Colégio Nossa Senhora dos Dores e a Fundação D. João VI. 

“Este livro não ambiciona encerrar a história das entidades do comércio de Nova Friburgo. Em celebração aos aniversários da CDL e do Sincomércio, que em conjunto agigantaram sua representatividade, ele condensa um notável acervo, preservado em reverência aos antepassados, na certeza de sua relevância para o presente e como inspiração para o futuro”, ressalta.

 

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