19 de novembro — Dia Mundial do Empreendedorismo Feminino. A data, comemorada em 144 países, foi escolhida pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2014 como marco para valorização das mulheres protagonistas no campo empresarial.
O empreendedorismo feminino surgiu entre os anos de 1970 e 1980, mas no Brasil os primeiros estudos sobre o tema apareceram no final dos anos 1990. Hoje, o Brasil é o 7º país com o maior número de empreendedoras, algo que torna o empreendedorismo feminino tão forte por aqui.
Embora o número seja significativo, demonstrando que mulheres estão ocupando posições de trabalho que antes não ocupavam, nem tudo são flores, pois elas também enfrentam diversos desafios nessa jornada. Mesmo assim, não lhes passa pela cabeça desistirem.
Elas decidiram ser protagonistas em um negócio ou projeto, idealizam, elaboram e se colocam à frente deles; uma característica marcante do empreendedorismo feminino é que elas tocam suas empresas participando ativamente do mercado.
Com mulheres abrindo e gerenciando seus negócios, temos micro e pequenas empresas mais diversas e inclusivas. Justamente por isso é importante falar e destacar empreendimentos femininos, pois eles vêm ajudando a transformar o mundo dos negócios e principalmente os que elas mulheres lideram.
Diante do aumento crescente da presença feminina no comando de empreendimentos, é também importante dar o devido destaque ao assunto e incentivar o consumo de produtos oriundos de negócios liderados por elas. É uma forma de diminuir as desigualdades de gênero e ajudar as mulheres a decolarem com seus empreendimentos.
Alguns tópicos básicos do tema
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Representatividade feminina — Quando as mulheres estão no mercado de trabalho, elas enfrentam
diversos desafios, como abusos, salários menores e até perda de oportunidade por conta do gênero. Mas ao empreender, as mulheres conseguem lidar com um mercado mais preparado para recebê-las, em que elas podem ser suas próprias chefes e entrar em um mundo que caminha rumo ao fim das desigualdades;
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Ganho duplo — Segundo pesquisa do Mckinsey Global Institute, as mulheres empreendedoras
passam mais anos se dedicando a estudar para aprimorar seus produtos e serviços. Logo, o empreendedorismo feminino desenvolve mais as mulheres, permitindo que, ao mesmo tempo que progridam financeiramente, também ganhem em conhecimento;
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Independência financeira — Diversas mulheres se mantêm em relacionamentos abusivos porque
não conseguem se sustentar sem seus parceiros. Mas ao empreender, essa realidade pode mudar, a partir do momento em que a mulher começa a ter sua própria renda e assim conquiste o direito de tomar decisões sobre a sua vida. Ela deixa de depender de terceiros para se manter.
O Brasil é hoje a 7ª economia em empreendedorismo no mundo, com milhões de adultos brasileiros, entre 18 e 64 anos, comandando seus negócios. Nesse cenário, cerca de 10 milhões de pessoas são mulheres à frente de um negócio, das quais 45% delas são chefes de família, o que significa que elas são a única fonte de renda dentro de seus lares.
Quando comparadas aos homens, as empreendedoras têm escolaridade 16% superior. Resumindo, o empreendedorismo feminino traz mais representatividade para a mulher, ajuda em seu crescimento pessoal e assim, ela se sente preparada e pronta para caminhar com as próprias pernas. (Fonte: aliancaempreendedora.org.br)
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