Poluição sonora

segunda-feira, 24 de abril de 2017

Poluição sonora

Sobre a reportagem publicada na edição do último fim de semana abordando a possibilidade de maior rigor no combate à poluição sonora com uma lei municipal, sugiro que a Câmara de Vereadores amplie esta discussão para que a punição atinja também os bares do centro da nossa cidade. Tais estabelecimentos, de forma abusiva, não respeitam o direito ao silêncio dos moradores. Frequentemente somos invadidos em nossos lares com transmissão de jogos de televisão em volume extremamente alto, cantorias e gritarias ao som de violão, realizadas por frequentadores que perduram as altas horas da madrugada, isso quando não promovem "shows" ao vivo, em plena rua, com direito a amplificadores. Por mais que procuremos entender que bares são lugares de descontração, também devemos entender que a perturbação ao sossego alheio constitui sim uma infração, pois nós moradores deveríamos dentro de nossas residências ter o direito ao sossego, poder assistir a uma televisão, por exemplo, ou até dormir. E não ficarmos sujeitos à "programação" desses estabelecimentos. Um pouco de educação e bom senso não faz mal a ninguém.

V.B. (leitor pediu para não se identificar)

Poluição sonora (2)

Externei por várias vezes, neste nobre espaço de A VOZ DA SERRA a minha insatisfação com a inércia das autoridades no controle da poluição sonora em nossa cidade. É inaceitável ser perturbado por condutores que desrespeitam as mais básicas regras de civilidade. É justa e merecida a punição a quem propositadamente adultera equipamentos. É legítima a iniciativa de combater aqueles que criminosamente prejudicam o sossego da coletividade.

Manifesto o meu agradecimento ao vereador Zezinho do Caminhão pela oportuna iniciativa do projeto de lei 05/17, ao tempo em que apelo aos demais vereadores pela rápida tramitação e total apoio a tão necessária medida. 

Júlio César Pinheiro de Carvalho

 

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