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segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

“21 de janeiro – uma data para refletir” – Assim embarcamos na Estação Light, acenando para os romeiros, na esperança de que o Dia Mundial da Religião possa ser uma ocasião de fraternidade constante. Esse pedido ainda soa como utopia, porque há ainda, entranhado na civilização, “um veneno chamado intolerância religiosa”. Se religião quer dizer “ligar-se a algo ou ligar-se a um deus”, nada é mais natural do que a liberdade de escolha para alcançar essa ligação com o tão procurado “ser divino”.

Parece fácil esse entendimento, mas há indivíduos, grupos e até mesmo grandes comunidades que não aprenderam que o respeito é a base da convivência. A história da humanidade está repleta de fatos escabrosos e de guerras em nome de “um verdadeiro Deus”. Nelson Mandela é bem lembrado por seu pensamento de que “ninguém nasce odiando outra pessoa...”. Se tudo na vida é aprendizado, então, “podemos aprender a amar”. Na Constituição Brasileira está bem claro – “Toda pessoa terá livre direito à liberdade de pensamento, de consciência e de religião”.

Em “Impressões”, um breve histórico comprova que a intolerância sempre permeou a raça humana, “principalmente em territórios onde a religião possuía uma posição de poder”. O essencial em assuntos religiosos é mais uma questão de propósito pessoal, porque, como diz uma passagem bíblica – “nem todo aquele que diz Senhor, Senhor, entrará no reino dos céus”!

Notícia mais do que boa é a retomada das obras da Praça Ceu, agora na “fase final da construção”. A retomada do uso do espaço tem como primeira atividade as aulas do Projeto Solução. A base do projeto é oferecer aulas de judô a crianças, jovens e adultos, com uma proposta de cunho social muito abrangente.  Parabéns a todos da equipe liderada pelo coronel Hespanha. Sabemos que o projeto é solução pra valer!

Para conter gastos na atual crise econômica, policiais que ocupam setores de administração no 11º BPM de Nova Friburgo, de acordo com determinação do comando geral da corporação, têm a carga horária reduzida. A medida visa diminuir gastos até com a alimentação fornecida no quartel. O momento é de cautela e no setor comercial há uma constante transformação por conta dos embates financeiros.

Ana Borges nos trouxe um amplo panorama da situação e lamentamos que a “A Tiroleza”, em breve, encerrará seus trabalhos. Não por conta da crise, mas como afirma sua proprietária - “por cansaço”, afinal são 67 anos de existência. Outro impacto é o fechamento do Hotel Sanjaya, que durante anos foi um cartão de visitas da cidade.

Maravilha de reportagem sobre a biblioteca do Lar Abrigo Amor a Jesus. O Projeto Laje Cultural é de encher nossas esperanças de que vale a pena acreditar nas boas intenções e que nem tudo está perdido. O espaço amplo, arejado e bonito funciona durante a semana e ainda permanece aberto em dias de evento na entidade. Vamos lá!

Em “Há 50 Anos”, o jornal registrava o aniversário de dona Brigitte Schulupp. Passado meio século, que bom vê-la em “Sociais”, festejando os seus bem vividos 99 anos. Quem comemora aniversário também é Dalton Carestiato, sempre chic! Outro querido é Vinicius Gastin, que aniversariou dia 19. Parabéns a todos e mil felicidades!

“Assunto urgente” – com esse título, o Editorial lança reflexões sobre as “vagas cativas” de pessoas do comércio, que utilizam o espaço público como se fosse de uso pessoal, permanente. Como se não bastasse, o trânsito, cada vez mais caótico, aguarda “uma reformulação total”. Com paciência e boa vontade, a gente sai do engarrafamento!

David Massena, em “Pinçado da internet”, escolheu a máxima da atualidade – “Grafite é crime no país onde roubar é arte”. A frase vale como achado inteligente em vista da situação caótica, pois grafite é arte de verdade e roubo, em qualquer hipótese, será sempre roubo. Como diz Wanderson Nogueira, em “Observatório” – “Indignação é o que resta a nós que ainda acreditamos que o bem pode vencer o mal”. Reforçar essa corrente do bem é dever dos indignados. Avante, que a recompensa virá!

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Elizabeth Souza Cruz

Elizabeth Souza Cruz

Surpresas de Viagem

A jornalista-poeta-escritora-trovadora-caçadora de cometas Elisabeth Sousa Cruz divide com os leitores, todas as terças, suas impressões a bordo do que ela carinhosamente chama de “Estação Caderno Light”, na coluna Surpresas de Viagem.

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