Incompreensão

quarta-feira, 26 de julho de 2017

"Fiz-me fraco para os fracos, para ganhar os fracos. Fiz-me tudo para todos para, por todos os meios, chegar a salvar alguns." Paulo (I Coríntios, 9:22)

A incompreensão, indiscutivelmente, é assim como a treva perante a luz, entretanto, se a vocação da claridade te assinala o íntimo, prossegue combatendo as sombras, nos menores recantos de teu caminho.

Não te esqueças, porém, da lei do auxílio e observa-­lhe os princípios, antes da ação.

Descer para ajudar é a arte divina de quantos alcançaram conscienciosamente a vida mais alta. A luz ofuscante produz a cegueira.

Se as estrelas da sabedoria e do amor te povoam o coração, não humilhes quem passa sob o nevoeiro da ignorância e da maldade.

Gradua as manifestações de ti mesmo para que o teu socorro não se faça destrutivo.

Se a chuva alagasse indefinidamente o deserto, a pretexto de saciar­-lhe a sede, e se o Sol queimasse o lago, sem medida, com a desculpa de subtrair-­lhe o  barro úmido, nunca teríamos clima adequado à produção de utilidades para a vida.

Não te faças demasiado superior diante dos inferiores ou excessivamente forte perante os fracos.

Das escolas não se ausentam todos os aprendizes, habilitados em massa, e sim alguns poucos cada ano.

Toda mordomia reclama noção de responsabilidade, mas exige também o senso das proporções.

Conserva a energia construtiva do exemplo respeitável, mas não olvides que a ciência de ensinar só triunfa integralmente no orientador que sabe amparar, esperar e repetir.

Não clames, pois, contra a incompreensão, usando inquietude e desencanto, vinagre e fel. Há méritos celestiais naquele que desce ao pântano sem contaminar­-se, na tarefa de salvação e reajustamento.

O bolo de matéria densa reveste­-se de Iodo, quando arremessado ao poço  lamacento, todavia, o raio de luz visita as entranhas do abismo e dele se retira sem alterar-­se.

Que seria de nós se Jesus não houvesse apagado a própria claridade fazendo­-se à semelhança de nossa fraqueza, para que lhe testemunhássemos a missão redentora? Aprendamos com ele a descer, auxiliando sem prejuízo de nós mesmos.

E, nesse sentido, não podemos esquecer a expressiva declaração de Paulo  de Tarso quando afirma que, para a vitória do bem, se fez fraco para os fracos, fazendo-­se tudo para todos, a fim de, por todos os meios, chegar a erguer alguns.

Livro: Fonte Viva; Espírito: Emmanuel, Médium: Chico Xavier

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