Radar — 08/07/2015

terça-feira, 07 de julho de 2015

O número de indenizações do seguro obrigatório de veículos automotores por mortes no trânsito diminuiu 5% no primeiro trimestre do ano, quando relacionado ao mesmo período de 2014, mas o de indenizações por invalidez permanente aumentou 20%, de acordo com a seguradora responsável pelo pagamento dessas coberturas. O diretor-presidente da seguradora Líder Dpvat, Ricardo Xavier, responsável pelo seguro, ressalta que apesar de as motocicletas representarem 27% dos veículos no Brasil, elas estão presentes em 80% dos acidentes que resultaram em invalidez permanente no período. O Seguro DPVAT indeniza todas as vítimas de acidentes de trânsito no Brasil, sem necessidade de apuração da culpa, seja motorista, passageiro ou pedestre, e o prazo para solicitação da indenização é de até três anos a contar da data do acidente, para os casos de morte ou reembolso de despesas médicas, e no caso da invalidez permanente este prazo tem início na data da ciência da invalidez pela vítima. 

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Com o objetivo de evitar demissões dos trabalhadores por empresas em dificuldades financeiras, o governo federal criou, por meio de medida provisória (MP), o Programa de Proteção ao Emprego (PPE), que vai permitir a redução temporária da jornada de trabalho e de salário em até 30%. A MP foi assinada segunda-feira pela presidenta Dilma Rousseff. Embora passe a valer imediatamente com força de lei, a proposta será analisada e precisa ser aprovada pelo Congresso Nacional. A medida prevê que a União complemente metade da perda salarial por meio do Fundo de Amparo ao Trabalhador. O Programa valerá até o dia 31 de dezembro de 2016, e o período de adesão das empresas vai até o fim deste ano. Para definir quais setores e empresas estarão aptos a participar do PPE, o governo também criou um grupo interministerial que vai divulgar informações sobre os critérios, com base em indicadores econômicos e financeiros.

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) pediu ontem que os países elevem os impostos sobre o tabaco para reduzir o número de mortes causadas pelo consumo e gerar fundos para os sistemas de saúde públicos. Segundo o último relatório da OMS sobre a Epidemia Global do Tabaco de 2015, apresentado em Manila, 33 países no mundo fixaram impostos de 75% sobre o preço do maço de cigarros, uma medida recomendada pela organização. O organismo da ONU indica que muitos países ainda fixam impostos demasiadamente baixos sobre o tabaco e produtos derivados, e que algumas nações continuam a não ter qualquer regulamentação.

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Pelo sexto mês seguido, a poupança registrou perda de recursos. Segundo dados divulgados segunda-feira pelo Banco Central, os correntistas retiraram R$ 38,542 bilhões a mais do que depositaram no primeiro semestre. A caderneta registrou a pior captação líquida (diferença entre depósitos e retiradas) da história para o período. De janeiro a junho, os brasileiros depositaram R$ 909,632 bilhões na poupança. No entanto, as retiradas somaram R$ 948,174 bilhões. Apenas em junho, os investidores sacaram R$ 6,261 bilhões a mais do que depositaram na poupança.

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Trabalhadores ligados ao Sindicato das Empresas de Distribuição de Combustíveis do Estado do Rio de Janeiro (Sintramico-RJ) decidiram ontem, em assembleia, parar as atividades no próximo dia 24 em protesto contra o Plano de Negócios da Petrobras 2015-2019, que prevê a venda de ativos (patrimônio) da empresa, redução de investimentos e venda de até 25% das ações da Petrobras Distribuidora (BR), empresa voltada para a comercialização de derivados de petróleo. Os trabalhadores decidiram manter a mobilização nos próximos dias.

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Dados de junho do Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec), da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), apontam para a primeira alta em oito meses, 0,6% em relação a maio. O rompimento na sequência de queda, iniciada em setembro do ano passado, levou em consideração a perspectiva de uma segunda metade de ano melhor para determinados segmentos do varejo.

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