Desemprego cai

sexta-feira, 01 de setembro de 2017

Desemprego cai

Influenciada pelo aumento da informalidade no mercado de trabalho, a taxa de desemprego do país caiu 0,8 ponto percentual, em relação ao trimestre encerrado em abril, e fechou o período maio a julho deste ano em 12,8%.

Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados ontem, 31, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que indica ainda que o país tem 13,3 milhões de desempregados.

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No trimestre imediatamente anterior, encerrado em abril, a taxa de desemprego havia sido de 13,6%. Na comparação com o mesmo trimestre móvel do ano anterior, houve alta de 1,2 ponto percentual na desocupação. Os dados representam uma queda de 5,1% no desemprego frente ao trimestre anterior (menos 721 mil pessoas). Mas o desemprego cresceu 12,5% (mais 1,5 milhão de pessoas) no confronto com igual trimestre de 2016.

Uso de moedinhas

O Banco Central (BC) lançou campanha nacional para incentivar a circulação de moedas no país. Um vídeo que será veiculado nas mídias sociais vai mostrar à população a importância de retirar moedas de cofrinhos, gavetas e cinzeiros, por exemplo, para aumentar a oferta do numerário, facilitar o troco e reduzir o gasto público.

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“É papel do Banco Central sensibilizar o público quanto a necessidade de promover a recirculação das moedas guardadas, pois o entesouramento, além de contribuir para a dificuldade de troco, motiva a necessidade de produção de novas moedas, cujos custos têm sido crescentes. A recirculação de moedas contribui para a redução do gasto público”, disse o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, ao lançar a campanha.

Empresários confiantes

O Índice de Confiança Empresarial, medido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), cresceu 1 ponto entre julho e agosto deste ano. Com essa, que foi a segunda alta consecutiva, o indicador chegou a 85,8 pontos, em uma escala de 0 a 200, e recuperou 80% da perda de 2 pontos observada em junho. O aumento foi provocado por altas no Índice da Situação Atual, que mede a confiança dos empresários no momento presente e que subiu 1 ponto (chegando a 81,3 pontos), e no Índice de Expectativas, que cresceu 0,5 ponto (chegando a 92,2 pontos).

Energia eólica cresce

A estiagem que há mais de seis anos atinge a Região Nordeste do Brasil, com forte impacto nas usinas da Bacia do São Francisco e afetando a geração de energia hidroelétrica, levou a fonte eólica a responder por mais de 50% da energia fornecida à região. A afirmação foi feita nesta quarta-feira, 30, pelo diretor-geral do Operador Nacional do Sistema (ONS), Luiz Eduardo Barata, ao participar da conferência e exposição Brazil Windpower 2017, que discutiu no Rio de Janeiro os rumos e avanços da energia eólica. O diretor lembrou que até 2008/9 todo o suprimento energético do Nordeste decorria de fontes hidroelétricas fornecidas pelas usinas da Bacia do São Francisco.

Indústria reduziu desemprego

O setor de atividade econômica que mais contribuiu para a redução no volume de desempregados no Brasil foi a indústria. Segundo os dados divulgados pelo IBGE, o emprego na indústria teve alta de 3,7%, o que representa 425 mil novas vagas, no trimeste de maio a julho deste ano frente ao trimestre anterior.

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A atividade no comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas ficou em segundo lugar com alta de 1,3%, ou mais 226 mil pessoas empregadas. Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (3,9% ou mais 592 mil pessoas) e Outros serviços (4,1% ou mais 175 mil pessoas).

Tarifa amarela

A conta de energia elétrica deve ficar um pouco mais barata no mês de setembro. Isso porque a bandeira tarifária será amarela, com acréscimo de R$ 2 a cada 100 quilowats hora consumidos na conta de luz. Segundo a agência nacional de energia elétrica Aneel, o que determinou a mudança da bandeira de vermelha para amarela foi a melhora das condições hidrológicas nas regiões Sul e Sudeste em agosto.

Novo aumento do Diesel

A Petrobras elevará os preços do diesel em 0,8 por cento e os da gasolina em 4,2 por cento nas refinarias a partir de 1º de setembro, de acordo com comunicado divulgado pela estatal em seu site. A alta de 4,2 por cento da gasolina é o maior reajuste concedido desde a implementação da nova política de preços pela companhia, há dois meses, e ocorre após a disparada nas cotações internacionais do produto por causa da tempestade Harvey, nos Estados Unidos.

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