Aposentadorias iguais

domingo, 23 de outubro de 2016

Consórcios retraídos 
A quantidade de participantes ativos em consórcios no país, em agosto, totalizou sete milhões. O resultado é 2,1% inferior aos 7,15 milhões contabilizados no mesmo mês em 2015. Os dados são da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (Abac). As vendas de novas cotas, no acumulado do ano, também tiveram retração. A queda foi de 8,4%: 1,42 milhão de janeiro a agosto de 2016 contra 1,55 milhão em igual período do ano passado. Em contrapartida, os dados mostram que, desde maio, o setor tem reagido. Foram 221 mil novas adesões nos últimos quatro meses, que fizeram com que o número de consorciados ativos chegasse em sete milhões.

Aposentadorias iguais 
O Palácio do Planalto pretende incluir os servidores dos Poderes Judiciário e Legislativo no regime único da Previdência, estabelecendo a mesma idade mínima de 65 anos e o mesmo teto de aposentadoria de R$ 5.189 pago aos funcionários da iniciativa privada. A decisão de incluir os servidores públicos no regime único já está tomada. Os funcionários do Executivo, no entanto, já estão no regime desde 2013, quando o governo mudou a legislação para impor o mesmo limite da Previdência para os funcionários públicos e criou um fundo complementar. Já o Legislativo e o Judiciário ainda mantêm a aposentadoria integral e é isso que o governo quer mudar. A mudança, no entanto, valeria daqui para a frente. 

Publicidade na internet
Um terço dos investimentos em publicidade no mundo todo estão na internet. É o que aponta uma reportagem do Wall Street Journal. Segundo o levantamento, apenas a TV supera os meios online, com 40,4% das verbas. Os jornais têm uma fatia de 9% e as revistas 6,9% dos investimentos. O rádio é o que menos recebe dinheiro de publicidade: 4,3%. Segundo a reportagem, “os gastos globais com anúncios em jornais impressos devem diminuir neste ano, para US$ 52,6 bilhões, segundo estimativas da GroupM”. Trata-se da maior queda desde a crise de 2008/2009, quando os gastos mundiais caíram 13,7%. No geral, o mercado global de propaganda deverá crescer US$ 529,1 bilhões neste ano. O destaque são os anúncios digitais, com alta de 14%.

Produtos certificados 
O Brasil tem 49 produtos com indicação de procedência ou denominação de origem. São itens produzidos em uma região geográfica específica e certificados pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), a pedido de associações, sindicatos e cooperativas de produtores locais, para efeitos de concessão de tratamento tarifário preferencial. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre os produtos certificados  estão o vinho, café, carne, cachaça, uva, camarão, cajuína, calçados, queijo e até serviços de tecnologia de informação.
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Vinte estados têm produtos regionais com certificação. O Rio Grande do Sul lidera o ranking com dez produtos, seguido por Minas Gerais, com oito. A indicação geográfica atesta a origem e as condições especiais de fabricação dos produtos certificados, permitindo que os consumidores tenham informações confiáveis sobre a qualidade e a autenticidade daquilo que estão adquirindo. Esse tipo de certificação também valoriza a cultura local e fomenta atividades turísticas.

Exame reduz acidentes 
A obrigatoriedade do exame toxicológico para motoristas profissionais, implantada há seis meses, já reduziu em mais de 38% o número de acidentes nas estradas federais. A medida também fez com que mais de 230 mil motoristas mudassem de categoria ou não renovassem sua carteira de habilitação (CNH).Os dados são do Instituto de Tecnologia para o Trânsito Seguro.

Varejo promovido 
A Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) lançaram o Programa Nacional de Desenvolvimento do Varejo (PNDV). Serão investidos no projeto cerca de R$ 3,5 milhões, valor destinado, principalmente, à organização de eventos com líderes e dirigentes lojistas e à criação de políticas públicas para o setor. A CNDL vai aportar 30% do valor do convênio e os outros 70% estarão a cargo do Sebrae. A aplicação dos recursos ficará a critério da Confederação, de acordo com as necessidades de cada estado que será beneficiado com a parceria das duas instituições.

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