Turismo a perder de vista

quarta-feira, 02 de março de 2016
por Jornal A Voz da Serra
Jardins do Nova Friburgo Country Clube (Foto: Arquivo A VOZ DA SERRA)
Jardins do Nova Friburgo Country Clube (Foto: Arquivo A VOZ DA SERRA)

REPORTAGEM publicada na edição de ontem em A VOZ DA SERRA, comemorando o Dia Nacional do Turismo, revelou o que todos os friburguenses já sabem, mas que permanece de certa forma intocado, quase um tabu, nas políticas públicas do município: a nossa grande extensão de Mata Atlântica e seus inúmeros atrativos. A matéria levantou, com propriedade, a necessidade de um olhar desenvolvimentista para este que é um dos principais nichos da economia de Nova Friburgo.

TAMANHO patrimônio natural não deve sobreviver sem a devida atenção das autoridades. O turismo participa timidamente dessa convivência com a Mata Atlântica, deixando escapar uma excelente oportunidade de ressaltas este privilégio natural e mais que isso, oferecê-la aos turistas com retorno econômico indiscutível.

IMPOSSÍVEL não se convencer da evidência que afirma ser o turismo no município uma fonte de renda e emprego, sendo o turismo ecológico uma de suas principais manifestações. Já foi o tempo que apenas os mochileiros frequentavam as matas friburguenses. Hoje a região concentra uma bem-servida rede de pousadas e hotéis de qualidade, oferecendo lazer e entretenimento, movimentando, por conseguinte, a economia local.

INÚMERAS são as opções de lazer para quem visita Nova Friburgo. O trabalho desenvolvido pelos sucessivos governos  criaram a cultura turística necessária para que os políticos compreendam a sua importância no contexto econômico e social do município. Empenhada em dar ao setor o seu devido reconhecimento, investindo em infraestrutura, a prefeitura acena positivamente para um setor que pode valorizar o município com muito mais eficiência que os demais.

A CADA DIA, o turismo no município ganha novos aditivos e o fortalecimento da atividade conquista a sua maturidade. O que há alguns anos seria impossível – a integração entre o poder público e a iniciativa privada -, hoje se vê o contrário. Determinada a implantar uma política de turismo no município, que tenha no poder público uma “mão parceira”, a iniciativa privada, contando com o auxílio do governo, pode realizar diversos melhoramentos, o que termina por favorecer os turistas indistintamente.

OS FINS de semana prolongados proporcionam novas fontes de renda para o setor friburguense. Fugindo do estressante cotidiano das grandes cidades, do calor, da violência e, em muitos casos, da falta de estrutura das cidades praianas, o turista volta os olhos para o ecoturismo e o descanso, quer fazem de Nova Friburgo uma “parada obrigatória”, um paradeiro certo com qualidade de vida, sem poluição e muita natureza. Trata-se, pois, de um cenário cada vez mais valorizado e que deve receber dos governantes uma atenção dedicada e vontade política para beneficiar ainda mais a atividade.

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