Servidores municipais entram em estado de greve

Decisão foi tomada durante assembleia da Federação dos Servidores Públicos Municipais de Nova Friburgo e é válida até 5 de agosto
sexta-feira, 07 de julho de 2017
por Márcio Madeira
A Prefeitura de Nova Friburgo (Foto: Arquivo AVS)
A Prefeitura de Nova Friburgo (Foto: Arquivo AVS)

A Federação dos Servidores Públicos Municipais de Nova Friburgo decidiu, em assembleia realizada no Sindicato dos Têxteis na noite de terça-feira, 4, declarar estado de greve para todas as categorias do serviço público municipal, pela primeira vez em mais de 20 anos. A assembleia também nomeou uma comissão composta por seis servidores, oriundos das respectivas áreas: Guarda Municipal, Saúde, Transporte, Educação, Subprefeitura de Conselheiro Paulino e Serviços Públicos. A pauta de reivindicações divide-se basicamente em duas frentes, de acordo com o guarda municipal Ricardo Rocha: a abertura de uma frente de diálogo com o prefeito, e reajustes salariais relativos a 2016 e 2017. “O salário-base de todas as categorias é atualmente de R$ 807 - abaixo, portanto do salário mínimo. Nós reivindicamos a equalização imediata com o salário mínimo de R$ 937, acrescido de 10% de reajuste relativo aos anos de 2016 e 2017. Este é o mínimo para que possamos conversar”, argumentou Rocha.

O guarda municipal acrescenta que o estado de greve “é o último esforço de negociação. Ele continuará até o dia 5 de agosto, quando teremos nova assembleia e, dependendo do cenário, existe a possibilidade de que seja iniciada uma greve de fato", encerrou.

O que diz a Prefeitura

O prefeito Renato Bravo não se encontrava em Nova Friburgo na tarde desta quinta-feira, 6, e não pôde ser localizado por telefone. A Secom, todavia, informou que não há registro capaz de indicar que o gabinete do prefeito tenha sido procurado para debater esta pauta, e acrescentou que o próprio Renato Bravo percorreu diversas secretarias para apurar se havia sido procurado, tão logo foi informado a respeito da decisão dos servidores, bem como de sua justificativa.

Ainda de acordo com a Secom, o prefeito está aberto ao diálogo, e à disposição da representação dos servidores públicos municipais para debater o assunto.

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