MILHARES de crianças do ensino público terminam o ano letivo das redes municipal e estadual. Deixam para trás o ano com as mesmas expectativas que nutriram quando começou – qualidade do ensino, qualificação do professorado, salários e alimentação, sem falar no sonhado turno único, que ainda não saiu do papel.
A EQUIPE DA nova secretária de Educação, Josanne Marchon de Oliveira, terá a partir do ano que vem um grande desafio, qual seja, o de manter a estrutura física da rede pública abrigando com segurança milhares de jovens friburguenses. E, mais ainda, promover a qualidade do ensino público com vistas à formação de novas gerações com um quadro de professores dispostos a levar adiante tão nobre missão.
VALORIZAÇÃO é a palavra que não cabe no dicionário do professor. Em todas as cidades, é consenso a decepção da categoria com os rumos da educação, vitimada por todos os lados, inclusive em sua integridade física, onde já se assiste agressões a professor apanhando de aluno dentro da escola. Desenvolver este fundamental contingente de profissionais, promovendo seu aperfeiçoamento e pagando-lhes salários dignos é o desafio imediato para quem quer formar gerações de cérebros no futuro.
DURANTE a campanha eleitoral, o prefeito eleito Renato Bravo propôs avanços na educação friburguense, com melhorias diversas. As promessas devem ser cumpridas, contando com as limitações financeiras e a falta de infraestrutura para construir escolas preparadas para receber os alunos em tempo integral, como é a meta do governo federal.
O ENSINO friburguense depende de investimentos para a sua melhoria e a obtenção de recursos vai depender de articulação política do governo municipal em todas as esferas. O aluno quer a melhoria da educação que lhe é oferecida e esta expectativa não pode ser frustrada, sob o risco de comprometer o futuro de milhares de jovens cidadãos e o desenvolvimento de Nova Friburgo, já tão abalado pela conjuntura econômica adversa. É hora de reagir pela educação.
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