Pressa para crescer

terça-feira, 27 de fevereiro de 2018
por Jornal A Voz da Serra

COM A ESCASSEZ de concursos federais no país, os candidatos que buscam uma vaga no serviço público terão de ficar de olho principalmente nas seleções estaduais e municipais. Nessas duas esferas, o total de vagas em todos os estados chega a 61,5 mil vagas . Mesmo com a restrição alguns órgãos federais aguardam autorização para realizar concursos, entre eles IBGE, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Receita Federal, Ministério da Fazenda e Banco Central, cujas seleções costumam ser bastante disputadas 

FREQUENTEMENTE, a seção Cidade & Serviços de A VOZ DA SERRA publica a realização de concursos oferecendo vagas em diversos órgãos públicos, com salários variados e para diversos níveis de escolaridade. Cumpre, assim, o jornal, a obrigação social de ampliar a divulgação de empregos em meio à crise econômica existente, com desdobramentos em todas as cidades brasileiras.          

MILHARES de cargos estão sendo oferecidos através de concursos pelo serviço público em todo o país. Governo federal, estados e municípios buscam preencher os cargos vagos na administração, motivados pela ampliação dos serviços e substituição de funcionários que se aposentaram e assim continuam tocando os trabalhos sem descontinuidade. 

A CARÊNCIA de pessoal é apenas um exemplo das inúmeras dificuldades porque passam alguns órgãos públicos, principalmente naqueles em contato mais direto com a população. Diversos serviços clamam por mais pessoal, enquanto outros conseguem a autorização necessária e regularizam, ainda que em parte, o quadro funcional.

EDITAIS publicados em diversos órgãos de comunicação mostram a procura por cargos de diversos níveis. Trata-se de verdadeira seleção a nível nacional, levando milhões a disputarem as vagas beneficiando não apenas os que preencherão as vagas, assim como os diversos cursos preparatórios espalhados pelo Brasil, garantindo emprego para milhares de pessoas. É um círculo que movimenta expressivas cifras e faz girar a chamada “indústria dos concursos”.

O DESEMPREGO é uma chaga aberta que o governo Temer vem enfrentando e, por mais que diga o contrário, não está sendo capaz de evitar. O arrocho econômico permanece, inibindo a geração de novos postos de trabalho, pois os empresários não arriscam uma contratação devido à instabilidade política e à pesada carga tributária que não deixa margem para investir.

O ANO eleitoral pode tornar-se novo atrativo para a oferta de empregos nos serviços públicos. Até este mês, como manda a legislação, o governo poderá utilizar o concurso público e com isso aumentar a estatística de emprego no país. Porém, o Brasil não vive tão somente de suas eleições. Entre os períodos eleitorais uma nação pulsa e clama por melhores condições de vida e de igualdade social para os seus habitantes.

CABE AOS governantes em todos os níveis adotar políticas públicas que estimulem o crescimento econômico, gerando conseqüentemente emprego e renda para a população. Através de uma ampla reforma tributária e de investimento maciço em setores como a educação, será possível reverter a desigualdade que hoje se apresenta. O país pede pressa ao governo. 

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