Operação tapa-buracos deve começar ainda este mês

Estado das ruas vem provocando protestos de moradores e impedindo até a circulação de ônibus
quinta-feira, 12 de abril de 2018
por Alerrandre Barros (alerrandre@avozdaserra.com.br)
A produção será concentrada na usina de asfalto frio, a de asfalto quente está desativada devido ao seu alto custo de manutenção (arquivo AVS)
A produção será concentrada na usina de asfalto frio, a de asfalto quente está desativada devido ao seu alto custo de manutenção (arquivo AVS)

A Secretaria Municipal de Obras deve começar até o fim deste mês a operação tapa-buracos e o recapeamento de vias públicas em Nova Friburgo. Nesta quarta-feira, 11, a prefeitura publicou a homologação da licitação para compra de emulsão e demais componentes necessários para produção de massa asfáltica. A empresa que venceu o processo e fará o fornecimento do material é a Probitec, da Pavuna, bairro da Zona Norte do Rio.

De acordo com resultado do pregão presencial, publicado no Diário Oficial, o fornecimento do material vai custar aos cofres do município R$ 1,248 milhão. O contrato ainda precisa ser assinado. A quantidade de emulsão contratada deve ser suficiente para atender a demanda de Friburgo deste mêsl até o fim do ano. O asfalto será produzido, na antiga usina de asfalto frio do município, na Chácara do Paraíso. Isso porque a nova usina de asfalto quente, adquirida no governo anterior e localizada no mesmo terreno da antiga, está desativada devido ao alto custo de manutenção. O governo Renato Bravo estuda como torná-la viável financeiramente.

A retomada das operações tapa-buraco este mês ocorre no momento em que moradores vem reclamando e protestando de forma inusitada contra o excesso de buracos nas ruas. No mês passado, eles contornaram com tinta os buracos da Avenida Dom Pedro II, entre Parque Imperial e Varginha, para alertar motoristas e pedestres dos riscos ao passar pela via.

Também em março, moradores da Fazenda da Laje, no distrito de Conselheiro Paulino, apreenderam um ônibus da Faol, que não estava concluindo o percurso até o ponto final devido ao estado da estrada, repleta de buracos. O protesto foi pacífico. Em Macaé de Cima e Lumiar, alunos e professores estavam enfrentando um lamaçal, em março, para conseguir chegar a escolas públicas da região. Estradas sem pavimentação ficaram intransitáveis devido às chuvas de verão, que provocaram quedas de barreiras nas vias de terra batida.

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