Moradores de Varginha querem caçambas de lixo maiores

Lixeiras não comportam volume do descarte e animais soltos espalham sujeira
quarta-feira, 16 de janeiro de 2019
por Guilherme Alt (guilherme@avozdaserra.com.br)
Moradores de Varginha querem caçambas de lixo maiores

Moradores do bairro Varginha passam com frequência por situações difíceis. Ora são os buracos que, em determinados pontos tiveram suas bordas pintadas pelos moradores tamanha a revolta pelo tempo que eles ficaram expostos, ora com a falta de capina com o mato invadindo pistas. A bola da vez, mas não tão da vez assim já que o problema é de longa data, é o lixo, ou melhor, a falta de lixeiras adequadas para acondicionar os descartes até a coleta. Por ser uma região residencial e a maior parte dos moradores trabalharem fora de casa, não há tempo hábil para que o lixo seja colocado nas lixeiras ou até mesmo nas calçadas a tempo do caminhão recolher, já que as pessoas saem cedo de casa e a coleta é feita somente à tarde.

Quem trabalha fora tem que colocar o lixo para fora de casa pela manhã. A ação acaba trazendo consequências desastrosas. Muitos cachorros de rua e cavalos que ficam soltos acabam revirando os sacos de lixo. Muitos são rasgados e os dejetos espalhados pelas ruas e calçadas ocasionando mau cheiro, além de atrair ratos, baratas e moscas.

Para melhorar a situação do bairro quanto ao lixo, alguns moradores sugerem que a Empresa Brasileira de Meio Ambiente (EBMA), responsável pela coleta do lixo doméstico disponibilize compartimentos maiores para que o descarte não tenha que ser feito nas calçadas.

 

“A Rua Leonino Dutra carece de lixeiras maiores. O problema não é descartar o lixo no horário certo e sim a capacidade das caçambas. Eu saio para trabalhar às 8h e retorno somente 12 horas depois. Para não perder a coleta eu preciso descartar meu lixo mais cedo, na hora em que saio de casa. Há ruas em Varginha onde o único acesso é feito por escadões, ou seja, o caminhão da coleta não chega até elas. Com isso, são mais moradores descartando seus lixos na rua principal que tem lixeiras pequenas, alvos fáceis de cachorros e cavalos. É preciso uma lixeira maior e com tampa para evitar maiores transtornos”, contou uma moradora que preferiu não se identificar.

Cavalos soltos, outro problema

Essa mesma moradora apontou para um problema recorrente no bairro que é a presença de cavalos soltos, sem o dono por perto em ruas mais afastadas. “A culpa não é do animal, o dono desses animais os solta aqui e eles ficam à procura de água, comida e sombra, por conta do calor. Nas lixeiras os cavalos encontram vestígios de comida e rasgam os sacos sujando toda a rua. É preciso ter mais consciência coletiva, tanto pela parte do animal que fica exposto ao calor quanto aos moradores que precisam conviver com a rua suja”, reclamou.

A EBMA nbão entrou em contato até a atualização desta notícia.

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TAGS: Lixo | Obras
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