Lojas do Cadima Shopping vão a novo leilão com redução de 40% do valor

Segunda praça está aberta para lances até as 14h desta terça. Imbróglio judicial não tem qualquer ligação com a gestão do shopping, afirma gerente
segunda-feira, 23 de maio de 2016
por Jornal A Voz da Serra
(Foto: Divulgação)
(Foto: Divulgação)

Nesta terça-feira, 24, acontece a segunda praça do leilão judicial da massa falida do Banco BVA, que reúne 53 imóveis espalhados pelo Brasil. A lista inclui 19 lotes de lojas no Cadima Shopping, com áreas de 12 a 650 metros quadrados e lances, iniciais, de R$ 30 mil a R$ 2 milhões — 40% de redução do valor avaliado. A venda, autorizada pela Justiça, acontece exclusivamente online por meio do portal Superbid Judicial. As ofertas podem ser feitas a partir das 14h desta terça, com cerca de três minutos de disputa dos lances para cada lote. O encerramento dos lances está previsto para as 14h52.

Segundo o leiloeiro oficial da Superbid Judicial, Renato Moysés, os investidores contam com proteção legal ao adquirir os bens e têm a oportunidade de realizar bons negócios. “Nesta segunda praça, investidores que estão capitalizados têm oportunidades ainda mais atraentes de realizar excelentes aquisições com a redução no preço dos bens, além da proteção legal, uma vez que estarão adquirindo imóveis cuja alienação será homologada pelo juízo falimentar”, explica ele. 

Na primeira praça, no último dia 4, foram arrematados dois imóveis do lote total de 55 pertencentes a massa falida do  BVA, cujos bens foram disponibilizados pela justiça para a venda com aprovação de mais de 90% dos credores. Um deles, do lote 18.1, era referente a uma das lojas do Cadima e foi vendido por R$ 41,5 mil. Nesta segunda praça, os lances podem ser ofertados somente pela internet por meio do link: http://www.canaljudicial.com.br/auction/listOffers.htm?auction_id=48584. Os interessados em participar, tanto pessoas físicas ou jurídicas, devem se cadastrar no site e solicitar habilitação.

Conforme esclarecido pelo gerente geral do Cadima Shopping, Luiz Fernando Oliveira, durante a realização do primeiro leilão, o imbróglio judicial não tem qualquer ligação com a gestão do Cadima. “O Banco BVA não tem nada a ver com a administração do shopping, sendo simplesmente mais um proprietário de lojas. Sua falência não interfere em nada no funcionamento, tampouco, nas diretrizes administrativas e operacionais do shopping”, disse ele.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
TAGS: cadima shopping
Publicidade