Idosos da Casa dos Pobres se divertem com alunos do Anchieta

Encontro foi realizado na véspera do Dia Internacional do Idoso e foi uma experiência engrandecedora tanto para internos quanto para alunos
quarta-feira, 30 de setembro de 2015
por Jornal A Voz da Serra
O contato com pessoas e o ar livre aumentam a qualidade de vida dos internos (Foto: Lucio Cesar Pereira)
O contato com pessoas e o ar livre aumentam a qualidade de vida dos internos (Foto: Lucio Cesar Pereira)

Ao som de música ao ar livre e muitas risadas, idosos e portadores de necessidades especiais atendidos pela Casa dos Pobres São Vicente de Paulo se divertiram na manhã de ontem, 30 de setembro, com um grupo de estudantes do Colégio Anchieta. Eles passearam pela Rua General Osório e na Praça do Suspiro reuniram-se em um círculo e cantaram marchinhas de carnaval e sucessos da MPB.

Segundo o professor de ensino religioso e filosofia Maylon Adame, o encontro faz parte de uma iniciativa do colégio para estimular o voluntariado jovem. “A proposta é aproximar os alunos de atividades de cunho social, para que eles tenham contato com essas ações, reflitam sobre isso e se desenvolvam cidadãos conscientes da importância de se ajudar o próximo”, disse o professor.

O impacto da troca de afetos era visível nos rostos de estudantes, dos idosos e dos profissionais de saúde e educação que também acompanharam o grupo. “Nós sempre desenvolvemos ações que levem os idosos e os demais internos da Casa dos Pobres ao ar livre. O contato com outras pessoas é muito positivo para a melhora da qualidade de vida deles. Muitos não têm contato com a família. Essa aproximação faz toda a diferença na vida deles”, disse o fisioterapeuta da instituição, Ralph Gundling.

O evento aconteceu na véspera do dia internacional do idoso. Um relatório mundial de saúde e envelhecimento, da Organização Mundial de Saúde, inclusive, aponta que o número de pessoas com mais de 60 anos no país deverá crescer mais do que a média internacional. Enquanto a quantidade de idosos vai duplicar no mundo até o ano de 2050, ela quase triplicará no Brasil. Por aqui, a porcentagem atual, de 12,5% de idosos, deve alcançar os 30% até a metade do século.

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