Guarda Municipal tem novo comandante

Carlos Fernando de Freitas assumiu cargo, anteriormente ocupado por Ofélia de Aguiar, na última quinta-feira
sexta-feira, 06 de abril de 2018
por Karine Knust (karine@avozdaserra.com.br)
Guarda Municipal tem novo comandante

Desde a última quinta-feira, 5, a Guarda Municipal tem novo comando. O servidor Carlos Fernando de Freitas foi empossado na quarta-feira, 4, pelo prefeito Renato Bravo. Freitas integra o quadro de funcionários concursados da prefeitura há 20 anos e já integrava a equipe da Guarda Municipal. Ele assume o cargo que antes era ocupado por Ofélia Aguiar Martins.

Formada em Direito, Ofélia atuava na GM há, pelo menos, 19 anos. Ela foi a primeira mulher e guarda municipal a assumir o cargo, em janeiro de 2017. De acordo com a prefeitura, o novo comandante conclui, nos próximos meses, a graduação em Segurança Pública pela Universidade Federal Fluminense (UFF). “Mesmo com esta mudança, a Guarda Municipal de Nova Friburgo segue cumprindo seu Estatuto Geral (Lei Federal 13.022/2014) no que diz respeito à ocupação do cargo de comando por um membro efetivo de carreira’, declarou o município, acrescentando que “o novo comandante pretende fazer do Estatuto a sua principal diretriz”.

Contactado por A VOZ DA SERRA na última quinta-feira, 5, Carlos Freitas afirmou que ainda é cedo para dar declarações sobre o novo cargo, mas disse em nota - publicada no site da prefeitura - que pretende reestruturar a GM para criar maior proximidade com a população e comerciantes. “Além disso, queremos proporcionar um melhor ordenamento do espaço público e uma sensação de segurança melhor à população, trabalhando em conjunto com demais órgãos de segurança pública como a Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e Defesa Civil. Isso, sem deixar de lado a atuação junto às secretarias municipais de Políticas Sobre Drogas, Assistência Social e Ordem e Mobilidade Urbana”, reforçou Freitas.

O jornal entrou em contato com o governo municipal nesta última semana para saber os motivos que levaram a troca de comandos na GM. Em nota, a prefeitura informou que “a substituição do comando da Guarda Municipal é uma estratégia de reorganização interna” e que Ofélia permanece na equipe, mas agora na função de origem, que é de guarda-municipal.

Criada em 1963, a Guarda Municipal de Nova Friburgo é vinculada à Secretaria Municipal de Ordem e Mobilidade Urbana. Atualmente, o setor conta com cerca de 100 agentes.

Mudanças recorrentes

Apesar de não se tratar de uma secretaria, a troca de comando na Guarda Municipal volta a acender uma questão que chama a atenção quando o assunto é o governo Bravo: as constantes mudanças em cargos de destaque. A mais recente alteração é a do secretário de Cultura, Marcos Marins. Diferente de boa parte das mudanças, entretanto, Marins sai do cargo (neste sábado, 7) para disputar, nas eleições deste ano, uma vaga de deputado estadual. Ele estava a frente da Secretaria de Cultura desde o início do mandato de Renato Bravo, no ano passado.

Outra mudança recente foi a do cargo de secretário de Ciência e Tecnologia. Em 1º de março, o ex-vereador e professor Marcelo Verly assumiu a pasta no lugar de Bruno Lannes, que ocupava interinamente o cargo e agora passa a responder como subsecretário. Em fevereiro, o engenheiro civil Marcelo Faria deixou o cargo de secretário municipal de Obras alegando que iria se dedicar a sua profissão, acrescentando que “A estrutura da prefeitura é deficiente, precisa de gente e recursos, e exige muita dedicação”.

Em janeiro, o vereador Marcio Damazio anunciou a sua saída do cargo de secretário municipal de Serviços Públicos de Nova Friburgo para cuidar do filho Lucas, que sofreu um acidente doméstico e teve um dos pés amputados. A pasta foi assumida no fim do mesmo mês, pela administradora Patrícia Marques da Silva Almiron.Já as vésperas do Natal, ocorreu o afastamento, por ordem judicial, de Suzane Menezes da Secretaria de Saúde, substituída por Christiano Huguenin (já o terceiro titular da pasta). Suzane havia assumido o posto em fevereiro de 2017, no lugar de Rodrigo Romito, que deixara a Saúde por determinação do Comitê Gestor da Saúde.

Também em fevereiro, Rosane Pinto pediu exoneração da Ordem e Mobilidade Urbana, alegando motivos pessoais. Nesta pasta também já houve duas mudanças, já que Luiz Filipe Laginestra, que assumira no lugar de Rosane, foi substituído pelo prefeito em outubro. Em abril, a professora Josanne Marchon de Oliveira pediu exoneração da Secretaria de Educação alegando “questões familiares”. O posto foi ocupado interinamente pelo subsecretário Igor Pinto, até Renato Satyro assumir o comando, em meados de junho.

Em julho, o advogado e engenheiro mecânico Amaro Gervásio Filho deixou a Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Educação Profissionalizante e Superior, também alegando razões pessoais. Ele tinha assumido o posto em março, depois de sair da Secretaria de Assistência Social, Direitos Humanos e Trabalho, que passou a ser comandada pelo vereador Christiano Huguenin (PMDB).

Em outubro, o secretário de Agricultura, Alexandre Jacintho Teixeira, também pediu exoneração. A pasta permanece até hoje sem titular. Fora do primeiro escalão, em agosto, a Subsecretaria de Comunicação também passou por mudanças internas. No mesmo mês, o  prefeito fez um troca-troca mudando vários nomes de uma só vez: na Mobilidade Urbana (Smomu), Meio Ambiente, Subprefeitura de Conselheiro e Controladoria Geral. Na Smomu, assumiu Marques Henrique de Jesus, então subsecretário de Posturas.

No Meio Ambiente, o secretário Alexandre Sanglard deixou a pasta para assumir a Subsecretaria de Planejamento Urbano e atuar no Projeto de Fortalecimento da Estratégia Nacional de Gestão Integrada de Riscos em Desastres Naturais (Gides). No seu lugar ficou Roberto Cocarelli. Na Controladoria Geral,  Léo Fernandes de Andrade Nunes deu lugar a Elizabeth Riguetti. A Subprefeitura de Conselheiro Paulino foi confiada a Lucimar Corrêa, que assumiu no lugar de José Luiz Paixão.

 

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