Do Centro a Olaria, passando por Duas Pedras e pelo Bairro Ypu, a equipe de reportagem de VOZ DA SERRA percorreu, aleatoriamente, oito postos de combustíveis na manhã deste sábado, 22, dois deles sem bandeira, e descobriu que os preços, desde a véspera já haviam sofrido reajuste, e acima do esperado, depois que o governo federal autorizou o repasse do aumento da incidência de impostos sobre combustíveis. Alguns postos nem esperaram a chegada dos novos caminhões e alteraram o valor mesmo do combustível comprado antes do reajuste.
Considerando apenas a gasolina, combustível mais vendido, e apenas nos postos com bandeira, de procedência teoricamente mais confiável, a diferença de preço chegava a 0,8%, o que, refletido num tanque cheio de 55 litros, podia gerar uma economia (ou prejuízo) de R$ 59,82.
A gasolina mais barata entre os postos com bandeira foi encontrada no Shell de Bela Vista, nas proximidades do 11º BPM: R$ 3,99 o litro. Já a mais cara, a R$ 4,34, foi encontrada em dois postos de diferentes bandeiras: o BR da Avenida Euterpe e o Shell do Bairro Ypu.
A bandeira Shell, inclusive, tem uma grande variação de preço entre seus postos. Segundo frentistas do posto na Bela Vista, no entanto, o aumento ainda seria aplicado neste sábado.
Em postos sem bandeira como um de Bela Vista, a gasolina estava a R$ 3,79 o litro. Em outro sem bandeira na Comte Bittencourt, a R$ 3,89, já com aumento.
Com o reajuste autorizado pelo governo federal, a expectativa era que a gasolina vendida em Nova Friburgo chegasse a no máximo R$ 4,21, com base na média apurada pelo site da Associaçaõ Nacional de Petróleo (ANP). Ou seja, R$ 0,13 mais barata do que a que está sendo vendida atualmente pelos postos que cobram mais.
Confira, na galeria de fotos abaixo, os valores dos combustíveis em cada um dos oito postos visitados na manhã deste sábado, 22.
Com a decisão do governo federal, o PIS/Cofins incidente sobre a gasolina mais que duplicou, passando de R$ 0,38 para R$ 0,79 por litro. A Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) incidente sobre as operações realizadas com combustíveis também deve aumentar, mas a equipe econômica de Temer ainda avalia a medida a ser tomada. Isso porque a nova alíquota levaria três meses para entrar em vigor e a receita proveniente desse aumento teria que ser repartida entre os estados.
Firjan defende reformas, em vez de aumento de impostos
Em nota enviada à imprensa, a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) se posicionou contrária ao aumento de impostos que irá impactar no bolso dos consumidores. “O Sistema Firjan reforça sua posição de que a saída para a crise fiscal não passa por mais aumento de impostos, mas na adequação dos gastos públicos ao novo cenário econômico e na urgência da aprovação da reforma d
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