Friburguenses fazem ato em defesa do governo Bolsonaro

Grupo se reuniu na Praça Getúlio Vargas em apoio à reforma da Previdência e ao pacote anticrime de Moro
segunda-feira, 27 de maio de 2019
por Jornal A Voz da Serra
O protesto na praça (Fotos: assessoria deputado Luiz Lima)
O protesto na praça (Fotos: assessoria deputado Luiz Lima)

Manifestantes realizaram um ato em Nova Friburgo, neste domingo, 26, em defesa do governo do  presidente Jair Bolsonaro e de medidas propostas pelo governo federal, entre elas a reforma da Previdência e o pacote anticrime apresentado pelo ministro da Justiça, Sérgio Moro. Protestos semelhantes ocorreram em todo o país.

O grupo se concentrou, à tarde, na Praça Dermeval Barbosa Moreira, no Centro, onde acontecia o Festival de Churros. Às 15h, os manifestantes seguiram para a Praça Getúlio Vargas, próximo ao ponto de táxi, onde cantaram o Hino Nacional e deram início ao ato.

Vestidos de verde e amarelo e com bandeiras do Brasil, integrantes do grupo fizeram declarações em defesa do governo Bolsonaro. Além da Previdência e do pacote anticrime proposto por Moro, também defenderam a reforma ministerial do governo federal, com redução de 29 para 22 no número de ministérios.

O deputado federal Luiz Lima (PSL), o mais votado na cidade, também participou do ato na Praça Getúlio Vargas, horas depois de acompanhar, pela manhã, manifestação em Copacabana, na Zona Sul do Rio. Em Friburgo, ele fez críticas à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal, apesar de também fazer parte do Congresso Nacional. Na praça, foi "tietado" por vários manifestantes.

“Quando temos um presidente excelente, ministros excelentes, o Congresso só atrapalha infelizmente. O Congresso é muito bom quando o presidente é ruim. Eu lamento muito que a gente tenha ‘voos de galinha’ no país. O Brasil não cresce por causa da classe política”, disse deputado federal.

O ato foi pacífico e terminou em Nova Friburgo por volta das 17h. A Polícia Militar acompanhou a manifestação e não estimou número de participantes. A VOZ DA SERRA não conseguiu contato com organizadores do protesto.

Em todos os estados do país e no Distrito Federal foram realizados atos semelhantes, segundo levantamento do portal G1. Nas capitais, os protestos também foram marcados por acusações de que o Supremo Tribunal Federal (STF) e o "centrão", encarnado no presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), não deixam Bolsonaro governar.

Ao comentar as manifestações, Bolsonaro disse no domingo, 26, que os ato pró-governo são um "recado" aos que "teimam com velhas práticas" e, segundo afirmou, não permitem que o "povo se liberte". O presidente disse que a manifestação era "espontânea", tinha pauta definida e respeitou leis e instituições.

As manifestações em favor do governo ganharam força após os protestos em defesa da educação, realizados também em todo o país, no último dia 15 de maio. Na ocasião, estudantes e professores criticaram bloqueios na verba para instituições federais de ensino anunciados pelo governo.

 

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