Fatalidade: advogado desaparecido há mais de 15 dias é encontrado morto em ribanceira na serra próximo a Theodoro

Corpo preso às ferragens do carro que ele dirigia foi localizado por cachorro que se soltou da coleira
quinta-feira, 03 de outubro de 2013
por Jornal A Voz da Serra
Fatalidade: advogado desaparecido há mais de 15 dias é encontrado morto em ribanceira na serra próximo a Theodoro
Fatalidade: advogado desaparecido há mais de 15 dias é encontrado morto em ribanceira na serra próximo a Theodoro

O advogado Geraldo Anselmo dos Santos, 57 anos, desaparecido desde o último dia 15 de setembro, foi encontrado morto na tarde de terça-feira, 1º, numa ribanceira da serra da RJ-116, nas proximidades do quilômetro 51, próximo a Theodoro de Oliveira. O corpo estava preso às ferragens do seu Sandero prata, HJU 0897, e já em adiantado estado de decomposição. A descoberta do cadáver aconteceu por acaso: um cão se soltou da coleira de seu dono e adentrou o matagal latindo muito, fato este que despertou a curiosidade do dono, um homem de identidade não revelada, que, então, seguiu o animal, deparando-se com o veículo de Geraldo a cerca de dez metros abaixo do acostamento da rodovia — condição esta que impedia demais motoristas de avistar o veículo, ainda mais devido à grande vegetação. Segundo a polícia, no local da queda não havia marcas de freadas na pista e no acostamento.  

O trecho do alto da serra onde aconteceu o acidente é bastante deserto e quase não há circulação de pedestres. O veículo estava agarrado a um bambuzal e teve que ser içado por um guincho. O corpo do advogado foi encaminhado para necropsia no Instituto Médico Legal (IML) de Nova Friburgo e liberado ontem, 2, para sepultamento. A causa da morte ainda não foi divulgada, mas a polícia acredita que Geraldo dormiu ao volante. Desde a denúncia de seu desaparecimento, feita à polícia por familiares, foram realizadas diversas buscas ao longo da serra, sem êxito. Geraldo estava desaparecido desde a manhã do dia 15, após retornar da sede dos Correios, na Avenida Presidente Vargas, no Centro do Rio de Janeiro, onde trabalhava todos os fins de semana, segundo a família. 

De acordo com um cunhado de Geraldo, ele deixara os Correios no fim da madrugada, como de costume, e deu carona a um colega de trabalho até Itaboraí. A família confirmou através de gravações do circuito de monitoramento das praças de pedágio da RJ-116 que Geraldo passou sozinho pela cabine da praça de pedágio de Sambaetiba dirigindo seu carro e, depois, às 6h07, no pedágio de Boca do Mato, em Cachoeiras de Macacu, sendo daí em diante não mais visto. Em ambas as filmagens, Geraldo aparentava normalidade.      

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