Cresce número de leitores digitais no Brasil

E-readers são 30% mais baratos do que livros impressos
terça-feira, 12 de maio de 2015
por Jornal A Voz da Serra
Milhares de livros cabem num só aparelho que não pesa mais do que 300 gramas (Mariana Eguaras/WikimediaCommons)
Milhares de livros cabem num só aparelho que não pesa mais do que 300 gramas (Mariana Eguaras/WikimediaCommons)

Esses pequenos equipamentos conhecidos por leitores digitais, ou e-readers, em inglês, já podem ser vistos, com alguma regularidade, nas salas de espera de consultórios, escritórios, repartições públicas, nas mãos de usuários de metrô, ônibus e trem. Uma das vantagens desse aparelho é que ele é capaz de armazenar milhares de livros e não pesa mais do que 300 gramas. O preço de cada dispositivo varia entre R$ 300 a R$ 800.

Há três leitores digitais à venda no Brasil: o LEV, da livraria Saraiva, o Kindle, da Amazon, e o Kobo, da livraria Cultura. Cada vez mais pessoas de diferentes classes econômicas estão aderindo à novidade, que registrou 40% de crescimento em 2014, em relação a 2013. No entanto, os livros digitais respondem por apenas 3,5% das vendas no país, o que significa que a venda de livros físicos ainda lidera, com a significativa marca de 96,5%.

Mas seu crescimento parece inevitável, mesmo que lento, já que o preço é bastante acessível: cerca de R$ 25 por mês, ou até R$ 18, de acordo com a Saraiva. Todos os três leitores digitais citados oferecem também livros gratuitos, e custam, em média, 30% mais barato que o livro físico. De acordo com gerentes de produtos digitais, o consumidor recupera o valor do e-reader ao economizar na compra de livros. E recomendam: antes de comprar o aparelho, deve-se observar também a plataforma.

“O LEV e o Kobo têm plataformas abertas: você pode comprar livro em um e ler no outro. Já o livro comprado no Kindle, só pode ser lido nele mesmo”. Segundo um editor especialista no assunto, a Amazon tem uma boa quantidade de conteúdo e é simples de usar. “Já o Aura HD, da família Kobo, tem o melhor acabamento e tela de alta resolução. O LEV é lento e um pouco burocrático”. 

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