Quem passa constantemente pela Rua São Paulo, no trecho próximo à Rua Goiás, provavelmente já precisou se desviar de uma cratera que se formou no local. Aberto há cerca de duas semanas, o buraco se transformou em um grande transtorno e motivo de reclamação.
Com cerca de um metro de largura e quase o mesmo de profundidade, a cratera tem sido um verdadeiro obstáculo para quem trafega pelo local. “Não sei como esse buraco se formou, mas cada dia que passa ele fica maior, acho que pelo peso dos carros, ônibus e caminhões que passam aqui toda hora. Esses dias, inclusive, minha filha quase bateu com o carro em um ônibus que descia para o Centro. É um dilema, ou a gente desvia do veículo que vem na outra mão ou desvia do buraco”, afirma a dona de casa e moradora, Marlene Oliveira.
Para chamar a atenção de quem passa, principalmente de motoristas, moradores colocaram galhos, pedras e até uma bananeira no local. “Colocaram uns galhos menores, mas como o buraco foi abrindo muito, resolveram colocar parte de uma bananeira aqui. Pelo menos alerta as pessoas enquanto o problema não é resolvido”, acrescenta Marlene.
Outra questão que tem gerado muitas reclamações de quem vive na rua, localizada no bairro Bela Vista, é quanto aos inúmeros desníveis ao longo do trecho pavimentado da via. “Às vezes não parece que essa rua fica tão próxima ao centro da cidade. É tão cheia de buracos e desníveis que a gente dirige em zigue zague”, afirma o administrador Felipe Silva.
A VOZ DA SERRA entrou em contato com a prefeitura para obter mais informações sobre as medidas que serão tomadas em relação à cratera e a possível repavimentação da rua, mas, até a atualização desta notícia, não obtivemos respostas.
A praça
No início de 2016, o telhado de uma praça na Rua São Paulo, localizada bem próximo ao local onde está a cratera, desmoronou. A estrutura, que cobria a área onde foram instalados bancos e mesas de concreto - ponto de encontro de moradores - começou a se desfazer em novembro de 2015. O local, inclusive, já foi tema de diversas matérias de A VOZ DA SERRA devido às condições de abandono e riscos. As telhas quebradas e a madeira podre que faziam parte da estrutura foram retiradas do local meses após a queda. Até hoje, o espaço não possui cobertura.
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