Consciência em falta

sexta-feira, 27 de maio de 2016
por Jornal A Voz da Serra

A EPIDEMIA de dengue, zika e chikungunya, além da gripe H1N1 lembrou a todos os brasileiros da importância da higienização de aparelhos de uso comum como forma de se proteger dos perigosos vírus. Escolas, ambientes de trabalho e as residências procuram evitar um mal maior e previnem-se com práticas simples e eficientes.

NA CONTRAMÃO dos cuidados, porém, muitos ainda teimam em não ver perigo algum, agindo de forma negligente com a saúde dos outros. Como é o caso do péssimo estado de conservação dos orelhões instalados na cidade. Sujos e defeituosos, não oferecem segurança alguma no que diz respeito às regras de higiene.

ORA QUEBRADOS, ora sujos e emporcalhados, os telefones públicos são equipamentos indispensáveis à população e não podem viver simplesmente sob os efeitos da ação destruidora. É preciso mais respeito ao bem comum e também um melhor serviço de manutenção para suprir as necessidades dos usuários.

OS ORELHÕES não são as únicas vítimas de atos de vandalismo que prejudicam o serviço aos usuários. A destruição de placas sinalizadoras nas estradas que cortam Nova Friburgo mostra uma triste realidade acerca do cuidado com o patrimônio público. Exemplo é a Estrada Serramar, que mostra os sinais do mau uso de suas pistas pelos motoristas e frequentadores.

TAMBÉM vítimas da irresponsabilidade, os monumentos e prédios históricos do município sofrem com as pichações e obrigam frequentemente a prefeitura a fazer a limpeza e restauração desses bens. Casarões e prédios antigos da cidade também ficam nas mãos dos pichadores, causando prejuízos aos proprietários e gerando um sentimento de revolta na população.

AINDA falta muito para eliminarmos essas ações indesejáveis. Porém, com a conscientização cada vez maior dos benefícios do bem público à sociedade, os cidadãos irão deplorar o vandalismo e exigir de todos o uso civilizado dos equipamentos públicos. É preciso também que as forças policiais e a guarda patrimonial mantenham uma melhor vigilância, evitando-se os prejuízos que hoje causam a toda a coletividade.

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