Confirmado primeiro caso de febre amarela em São Fidélis

É a sexta ocorrência registrada no estado do Rio de Janeiro. Em Petrópolis, cinco pessoas estão com malária
segunda-feira, 27 de março de 2017
por Jornal A Voz da Serra
Confirmado primeiro caso de febre amarela em São Fidélis

A secretaria estadual de Saúde confirmou, nesta segunda-feira, 27, o primeiro caso de febre amarela em São Fidélis, no Norte Fluminense. O paciente é um jovem da região de Vila dos Coroados, que teria contraído a doença quando acampou no Parque do Desengano, em Santa Maria Madalena. Ele estava internado no Hospital Armando Vidal, desde o dia 16 de março, mas já recebeu alta.

Esse é o sexto caso de infecção pela doença no estado do Rio de Janeiro. Os outros foram registrados a 104 quilômetros de São Fidélis, em Casimiro de Abreu, na Região dos Lagos, município onde cinco pessoas adoeceram, entre elas o pedreiro Watila Santos, de 38 anos, que morreu por causa da febre amarela. Outros 35 casos suspeitos no estado estão sob investigação.

Em Nova Friburgo, não há casos suspeitos ou confirmados da doença. Nesta segunda-feira, 27, a secretaria municipal de Saúde começou esquema especial na cidade para vacinar toda a população. As doses são oferecidas, das 9h às 16h, em 21 postos de saúde, em dias alternados. Equipes em carros equipados para a vacinação, os chamados “postos volantes”, também irão atuar em regiões mais distantes.

Malária

Também nesta segunda-feira, 27, cinco moradores de Petrópolis, na Região Serrana, foram diagnosticados com malária. Os pacientes, homens entre 16 e 54 anos, são moradores dos bairros Independência, Quitandinha, Valparaíso e Siméria, e foram medicados e passam por tratamento. Em 2016, dois casos da doença foram registrados na cidade.

O município não encontrou nenhum foco do mosquito nas residências dos pacientes, mas continua investigando os casos. Não existe vacina para a malária. A orientação da secretaria municipal de Saúde é que a população evite as áreas de mata fechada, trilhas, cachoeiras e áreas rurais. Caso seja necessário frequentar as áreas, a prevenção deve ser feita com o uso de repelente.

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