Colégio Dermeval realiza feira

Trabalhos foram voltados ao meio ambiente e à comunidade de Olaria
quarta-feira, 19 de agosto de 2015
por Jornal A Voz da Serra
Maquetes, como do Posto de Saúde Tunney Kassuga, foram confeccionadas pelos alunos
Maquetes, como do Posto de Saúde Tunney Kassuga, foram confeccionadas pelos alunos

Alunos do Colégio Municipal Dermeval Barbosa Moreira (CMDBM) realizaram no último sábado, 15, a feira interdisciplinar com o tema “40 anos – DBM na comunidade de Olaria”. O objetivo foi mostrar a interdisciplinaridade trabalhada nas diferentes áreas do conhecimento, através de uma exposição dos principais trabalhos elaborados pelos alunos, com orientação dos seus respectivos professores. Os estudantes receberam alunos visitantes de outras escolas, além de partentes e a comunidade em geral para apresentar o que aprenderam ao longo das semanas em todas as disciplinas.

Através do tema central, os alunos de cada turma desenvolveram trabalhos paralelos com temas específicos, principalmente relativos ao meio ambiente — como gases de efeito estufa, camada de ozônio, energias renováveis, com ênfase nas áreas de risco do bairro e seus respectivos focos vulneráveis, bem como reciclagem e reúso de resíduos urbanos (“transformando o lixo em arte”), bem como poluição do solo, água e ar, além de informações para uma alimentação saudável.

Gráficos demonstrativos para leitura e avaliação dos índices socioeconômicos e culturais da comunidade, com dados coletados e cálculos elaborados pelos alunos do nono ano, tiveram grande destaque no evento. As maquetes e telas reproduziram os pontos turísticos de Olaria, como as pedras do Imperador e Catarinas, e as obras artísticas das igrejas Nossa Senhora das Graças, São Roque e Batista, bem como as áreas esportivas e de lazer do bairro — a Arena, a Via Expressa e os projetos do polo esportivo e cultural que está sendo construído junto à via.

O talento de diversos alunos foi observado na réplica em papel da Pedra do Cão Sentado, do Pico da Caledônia e nos trabalhos artesanais que representaram, com muita criatividade, a Queijaria Suíça, o cultivo do morango, das flores e da truta, ícone da gastronomia da cidade. Também não foi esquecido o Jardim do Nêgo (todo trabalhado em papel machê), o Circuito Tere-Fri e a produção de cerveja artesanal, típica da região.

A arte cênica teve seu espaço assegurado na “Casa do Terror”, onde foi reproduzido pelos alunos, com maestria, o perigo do abuso de drogas, que vai da depressão à alucinação e morte.

De acordo com o diretor da escola, professor Luiz Antonio Pereira Gomes, as feiras interdisciplinares fazem com que alunos, pais e professores se socializem. “É uma socialização que envolve toda escola, professores, família e comunidade. Todos estão envolvidos e isso harmoniza a escola. O nosso principal papel como professor é transmitir o nosso conhecimento e orientar os nossos alunos através de práticas sociais construtivas”, comentou o diretor.

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