Alunos de Friburgo participam do Desafio Senai de Projetos Integradores

Proposta é criar soluções inteligentes relacionadas a resíduos industriais, mobilidade urbana, energia renovável ou utilização da água
quarta-feira, 27 de maio de 2015
por Jornal A Voz da Serra

Quarenta estudantes do Senai Nova Friburgo participam de um desafio com outros alunos de todo o país. A ação — que tem como objetivo a criação de soluções inteligentes para a indústria com base nos temas resíduos industriais, mobilidade urbana, energia renovável e utilização da água — incentiva os jovens a colocarem em prática conteúdos aprendidos em sala de aula.

Divididos em equipes, com quatro membros cada, os alunos já estão colocando as ideias em prática e deram início à construção dos protótipos, alguns em parceria com empresas que se interessaram pelo desafio. Segundo a pedagoga e responsável pelo projeto na cidade, Catarina Wermelinger, “a proposta é mostrar para os alunos a possibilidade que eles têm de serem empreendedores, que são capazes de mudar a realidade do contexto onde estão inseridos utilizando o que aprendem em sala de aula”.

Além de ser um projeto que exige a interdisciplinaridade, o que chama atenção, no entanto, é o caráter colaborativo da ação, já que a comunidade pode participar com críticas e sugestões para o aprimoramento dos trabalhos desenvolvidos pelos estudantes através da plataforma www.inovemaispr.com.br.

Os alunos têm até o fim de junho para fechar a última versão da ideia, o protótipo e um vídeo mostrando como o projeto funciona. Depois dessa fase, quatro equipes serão selecionadas para representar o Estado do Rio na etapa nacional do evento, que acontece em agosto.

Projeto Bioação

Um dos dez projetos que vêm sendo desenvolvidos pelos estudantes do Senai Nova Friburgo, o Bioação — abordado em matéria de A VOZ DA SERRA do último dia 20 — consiste no reaproveitamento de garrafas de vidros descartáveis como armadilha para mosquito, principalmente garrafas long necks, que são mais difíceis de serem recicladas. De forma simplificada, a garrafa é cortada mecanicamente à meia-altura com uma tela de microtule presa na extremidade do gargalo. O mosquito transmissor da dengue deposita os ovos na água do gargalo e estes precipitam ao fundo. O contato com a água em solução na borra do café impede o desenvolvimento da larva, interrompendo o ciclo de vida do vetor. Neste caso, a sugestão dos estudantes para a indústria pode beneficiar o meio ambiente com a redução do descarte inapropriado das garrafas — e, é claro, a saúde pública.

Mais detalhes sobre os outros projetos participantes podem ser encontrados no site www.inovemaispr.com.br.

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