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terça-feira, 30 de julho de 2019

Mais uma data festiva no Caderno Z – 26 de julho, Dia dos Avós. Nossa diretora, Adriana Ventura, dissertou brilhantemente “Sobre ser avó”, ressaltando: “Não sei fazer tricô, tampouco crochê, mas sei contar histórias e sentar no chão”. Na verdade, ela sabe bem mais sobre “esse amor que nasce desde o primeiro olhar, o primeiro colo”. É assim que nós rejuvenescemos com os nossos netos e nos inteiramos do mundo infantil novamente. E agora com muito mais facilidade pelas tecnologias que dispõem filmes, desenhos, músicas a qualquer momento que se queira uma diversão.

A ciência reconhece que as crianças “precisam” de seus avós, mas tudo com muita habilidade para não fazer “mimos” em excesso. Nada de liberar “doce antes do almoço, filmes na TV até mais tarde”, sem exagerar no “dinheirinho extra”, quando a mesada acabar antes do tempo. São apenas alguns exemplos das situações que os avós precisam evitar, para não gerar conflitos na cabecinha dos pequenos de que “na casa da vovó pode tudo”. Os depoimentos dos “pais com açúcar” se assemelham bem e observa-se que as vovós estão cada vez mais jovens e inteiradas da participação na vida dos netos. Como disse Raquel de Queiroz: “Netos são como herança. Você os ganha sem merecer...”. Sei lá se isso é uma regra, porque nós merecemos, não é mesmo, Adriana Ventura?

Saindo do Caderno Z, vamos pelas ruas de Wanderson Nogueira: “Um coração é uma cidade. Carrega em si uma parte do mundo a fim de ser parte do universo. Cada veia sua é uma rua que se encontra com outras ruas...”. Com tanta inspiração assim, vamos participar da celebração dos 200 anos da nossa colonização suíça. O “Agosto Suíço”, evento promovido pela Colônia Suíça, começa na quinta-feira, 1º de agosto. A programação tem início às 10h, na Praça do Suspiro, com hasteamento de bandeiras seguindo atividades até a noite, quando, no Teatro Municipal Laercio Rangel Ventura, a partir das 19h30, haverá show, fechando com o tradicional “Cortejo de Lanternas”. Um dia repleto de emoções. Eu vou, com muito orgulho, fazendo jus à formação da nossa família Bravo, graças à vinda do casal François Denis Tinguely e Marie Julie Millason.

Com toda essa iluminação histórica, por outro lado, nós poderemos levar um choque com as contas de luz, que terão tarifa vermelha em agosto. A taxa será de R$ 4 a cada 100 quilowatt-hora consumidos. Minha gente, luz de vela, lampião e menos chuveiro elétrico! Mas, com esse frio, ninguém merece banho morno. Falando em luz, se Nova Friburgo quer atingir “nota máxima” no Cadastur, precisa, e urgente, melhorar a iluminação da Praça Getúlio Vargas. A penumbra noturna da praça, se não fosse o perigo, poderia ser ponto de observação de estrelas. Por enquanto, os namorados agradecem.

Os professores da rede municipal de ensino de Nova Friburgo começam a receber o piso salarial nacional do magistério, igualando, enfim, todas as categorias. A luta era antiga e o prefeito Renato Bravo cumpriu a promessa de campanha. Que beleza!

O diagnóstico da Saúde apresenta propostas otimistas. No dizer do estudo, “as ameaças apontadas, em sua maioria, dizem respeito ao planejamento e gestão da pasta”. Ainda no tema, a Sociedade Brasileira de Patologia “condenou” a forma de armazenamento do rim guardado, pelo hospital, dentro de um pote de polpa de maracujá. A esposa do paciente, a quem o órgão foi entregue, saiu com o rim “nas mãos” e teve que recorrer a uma clínica particular para os devidos exames de laboratório. Essa história deixa a gente com “o coração na mão”, tamanha a gravidade do fato.

E o Rio Bengalas? Quem te viu e quem te vê! Quem sabe de sua condição  navegável de outrora, hoje constata as águas da desolação. Sob o olhar do Cruzeiro do Sul, o rio não mais desliza sereno. Vem carregando o peso da irresponsabilidade de algumas pessoas que descartam lixo em seu leito solitário. Por mais que se eduque, a consciência ambiental ainda tem que transpor as muitas barreiras da ignorância. Na verdade, o Bengalas é um rio velho sonhando que há de ser rio de novo. Cenário triste!

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Elizabeth Souza Cruz

Elizabeth Souza Cruz

Surpresas de Viagem

A jornalista-poeta-escritora-trovadora-caçadora de cometas Elisabeth Sousa Cruz divide com os leitores, todas as terças, suas impressões a bordo do que ela carinhosamente chama de “Estação Caderno Light”, na coluna Surpresas de Viagem.

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