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terça-feira, 17 de setembro de 2019

O Caderno Z vem festejar o Dia Nacional do Musicoterapeuta, 15 de setembro, trazendo-nos uma edição que “soa como música para os nossos ouvidos”. Não foi sem razão que o filósofo Arthur Schopenhauer elegeu a música como a soberana das artes, capaz de libertar o homem para um estado de contemplação e atingir o sublime. Rubem Alves, bem lembrado por Ana Borges, não se tornou um pianista, como fora o seu sonho, mas nos tocou “Na morada das palavras”, dando à música a capacidade de até nos fazer “retornar a um passado que nunca aconteceu”. O neurologista e escritor Oliver Sacks deixou legado: “Eu penso em nós como sendo uma espécie musical”. A musicoterapia não é coisa moderna. Os primeiros relatos dessa arte estão nos Papiros de Lahun, do antigo Egito, com destaque sobre a importância da música para “aquietar o espírito e elevar a mente”.

São inúmeras as situações em que a música atua como calmante, como conta a história bíblica em Samuel: “E sempre que o espírito mau de Deus acometia o rei, Davi tomava a sua harpa e tocava. Saul acamava-se, sentia-se aliviado”. No século 12, “os hospitais árabes contavam com sala de música para os pacientes”. Na Grécia antiga, Esculápio “curava as doenças da mente por meio de músicas...”. A musicoterapeuta Edna Santos ressalta: “a criança e a música são uma combinação perfeita” e ainda destaca: “brincando de roda a criança exercita naturalmente o seu corpo, desenvolve o raciocínio, a memória e estimula o gosto pelo canto”. E assim vamos nos descobrindo crianças e adultos na dança da vida. Wanderson Nogueira fala em “tão importante é o sentir e se sentir”, como, “sentir o sabor da música”. A propósito, pergunta ele: “Como se sente?”

Deixando o Caderno Z, é hora de subir montanhas com o “Montanhe-se”. O projeto idealizado pela jornalista Christiane Mussi, visa desenvolver o montanhismo, o turismo e o lazer, bem como promover a educação ambiental. E haja educação, pois voluntários do projeto tiraram do Mirante Suíço, próximo ao Centro, em apenas uma tarde de trabalho, dez sacos de lixo. É mesmo de espantar que essas coisas aconteçam ainda. Madeira de dar em doido também é o piso de madeira da Vila Amélia. É como se os transeuntes estivessem sempre na tábua da beirada. Antes que aconteça o mal, vamos acertar o piso.

Para quem sonha em abrir uma empresa, a hora é essa! Os interessados poderão fazer uma solicitação online pelo site da Junta Comercial do Rio de Janeiro, Jucerja - (www.jucerja.rj.gov.br). O Alvará Eletrônico Automatizado facilita todo o processo burocrático, com a emissão  de documentos em até 48 horas. Já pensou que coisa boa!

A Prefeitura Municipal de Nova Friburgo não mais publicará “diversos atos oficiais” pelo jornal impresso e “leia-se A VOZ DA SERRA”. Que pena! É tão bom tomar conhecimento dos atos públicos nas páginas de nossa Voz, a Voz da cidadania friburguense. Mas, que se há de fazer? É vida que segue, é fila que anda.

O “Setembro Amarelo” está de braços abertos para ajudar na recuperação de pessoas propensas ao suicídio. No Brasil, o CVV – Centro de Valorização da Vida, há atendimento 24 horas para pessoas que precisam conversar, “sob total sigilo”, pelo telefone 188, por email e chat, todos os dias. Valorizar a vida é dever de todos nós!

Quem pode garantir que sexta-feira 13 é dia de azar? Não é o caso da última sexta,  pois já começou a liberação do FGTS para os nascidos entre os meses de janeiro a abril e que possuem conta poupança na Caixa Econômica Federal. Para os demais, basta conferir os meses da liberação dos R$ 500, pois o calendário de retiradas vai até 6 de março de 2020. Não é nada, não é nada, é uma graninha extra que entra e já sai com endereço certo.

Em “Há 50 Anos”, os friburguenses se preocupavam com o preço da carne aqui na cidade, mais “quatrocentos cruzeiros em quilogramas” do que no Rio e em Niterói. Agora, a preocupação vem das queimadas e dói ver a vegetação queimando. É vida que se queima, que pena! Em “Massimo”, eu sei a foto do desafio, mas não posso dizer aqui. Como o resultado já sai na quarta-feira, vale a pena esperar. Boa sorte a todos nós!

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Elizabeth Souza Cruz

Elizabeth Souza Cruz

Surpresas de Viagem

A jornalista-poeta-escritora-trovadora-caçadora de cometas Elisabeth Sousa Cruz divide com os leitores, todas as terças, suas impressões a bordo do que ela carinhosamente chama de “Estação Caderno Light”, na coluna Surpresas de Viagem.

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