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terça-feira, 09 de julho de 2019

“Transformar pães em rosas”, este foi o milagre que nos conta a lenda de Santa Isabel, então Rainha de Aragão, durante o século 14, em Portugal, num dia 8 de julho. Por essa razão, a data passou a ser o Dia do Padeiro, já que Isabel, às escondidas do Rei Dom Dinis, ajudava os pobres, distribuindo pães. Podemos assumir um novo olhar para a transmutação do trigo em pão e, diante das prateleiras sortidas da panificação, reverenciemos os que estão nos bastidores do espetáculo, pondo as mãos na massa. O pão, este alimento mágico, é mesmo um milagre no dia a dia da gente.

Alguém já pensou na origem do fermento natural? Nossa Voz pesquisou e nos trouxe a notícia de que o processo de fermentação tem registros de 3.700 a.C. Contudo, sua industrialização teve início somente nos últimos 150 anos. As curiosidades são muitas e “o pão pelo mundo” tem tradições envolventes. No Brasil, o pão se popularizou a partir do século 19, e nos fora apresentado com a vinda dos portugueses. Antes o brasileiro consumia, “em grandes quantidades”, a farinha de mandioca e o biju. Com a presença dos italianos, “a atividade da panificação” passou a ser “essencial na mesa do brasileiro”. Em Nova Friburgo, a fabricação local tem se expandido e como disse Vitória Nogueira – “Tudo que é regional traz sensação de proximidade...”. Nos destaques, Xexéu Pães Artesanais” e “Pão de Lumiar”, ambos no Espaço Arp. Delícias com qualidade!

É hora de deixar o “Z” e, alimentados pela prazerosa viagem dos pães, “palavreando” com Wanderson Nogueira – “vamos começar do zero... – Eu sei que podia ser mais simples, mas está aí: zero hora. O dia vai começar de novo.” – Assim, todo dia é um recomeço...é a chance de um novo ciclo de 24 horas. A sorte está lançada!

A sorte do meio ambiente em Nova Friburgo já está mais do que garantida com o plantio de árvores em várias localidades. As mudas são doadas pelo projeto “Viveiro Educandário”, iniciativa da confecção EcoModas, que utiliza cones de linha de costura para o cultivo. O sítio Três Palmeiras, propriedade da família de Olsen Frossard,  recebeu com um café da manhã os 30 membros do “Plantadores de Árvores“, que chegaram ao local sem despesas de transporte, pois a Faol também apoia a iniciativa. Até o final de 2019, 365 mudas estarão plantadas, faltando apenas 50. Parabéns! Outra boa notícia é saber, em palavras do próprio Coronel Marcelo Freiman, comandante do 7º Comando do Policiamento de Área, que a “Região Serrana Fluminense é a mais segura do Estado”.

Nova Unidade de Pronto Atendimento poderá ser construída na Via Expressa no local onde funciona o parque de eventos. Mas, antes de a ideia sair do papel, a prefeitura precisa acertar dívidas geradas na unidade de Conselheiro Paulino. Dinheiro não é tudo, mas, sem ele, o que se há de fazer? Falando em dindim, em “Há 50 Anos” festejava-se a inauguração de uma agência do Banco Itaú América na, então, Rua Alberto Braune.

Nova Friburgo está esquentando, mesmo com a frente fria de congelar até os ossos. É que o calor humano aumenta diante de tantas festividades. Vejamos: Fevest começando nesta quarta, 10, com programação até domingo, 14, no Country Clube trazendo novidades de moda íntima. Na mesma data tem início o 18º Festival de Inverno com atrações imperdíveis em vários pontos da cidade. Ainda neste mês, para as crianças nada melhor do que uma boa colônia de férias no Country Clube, no Nova Friburgo Futebol Clube e no Sesi Vila Amélia. Os pais agradecem, pois nem todos tiram férias.

Em “Massimo”, uma frase de Leonardo Boff – “Cada um lê com os olhos que tem. E interpreta a partir de onde os pés pisam. Todo ponto de vista é a vista de um ponto”. Dito e feito, pois nossa interpretação se baseia em valores. Na falta deles, ai de nós. E na correria do cotidiano podemos perder nossa capacidade de leitura, num mundo onde se lê até sem letras. Que coisa doida, gente! O momento é precioso demais, como no Pinçado de David Massena, pois “O tempo só anda de ida”. Quem perde a hora, perde um pouco de si. Afinal, como diz a canção de Milton Nascimento: “Todo dia é dia de viver”!

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Elizabeth Souza Cruz

Elizabeth Souza Cruz

Surpresas de Viagem

A jornalista-poeta-escritora-trovadora-caçadora de cometas Elisabeth Sousa Cruz divide com os leitores, todas as terças, suas impressões a bordo do que ela carinhosamente chama de “Estação Caderno Light”, na coluna Surpresas de Viagem.

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