Viva as crianças! Proteja as crianças!

quinta-feira, 12 de outubro de 2017

Viva as crianças! Proteja as crianças!

O American College of Pediatricians exorta profissionais de saúde, educadores e legisladores a rejeitar as políticas que condicionam as crianças a aceitarem como normal uma vida de representação química e cirúrgica do sexo oposto. www.acpeds.org/the-college-speaks/position-statements/gender-ideology-harms-children. Veja colocações desta associação de pediatras quanto à ideologia de gênero: 

  1.    A sexualidade humana é um traço binário biológico objetivo: “XY” e “XX” marcadores genéticos de macho e fêmea, respectivamente, e não marcadores genéticos de um transtorno. A sexualidade humana é binária e o propósito óbvio é a reprodução da espécie. Há transtornos do desenvolvimento sexual, como afeminização testicular e hiperplasia adrenal congênita, que são muito raros e identificados pela ciência como desvios da norma binária sexual e reconhecidos como transtornos do design humano. Pessoas com estes transtornos não constituem um terceiro sexo. (“Clinical Guidelines for the Management of Disordersof Sex Development in Childhood.” Intersex Society of North América, March 25, 2006.)
  2.    Ninguém nasce com um gênero, mas com um sexo biológico. Gênero (consciência de si como macho ou fêmea) é um conceito sociológico e psicológico, não biológico objetivo. Bebês não nascem com consciência deles mesmos como macho ou fêmea. Esta tomada de consciência se desenvolve com o tempo e pode ser desviada por percepções subjetivas da criança, por relacionamentos e experiências adversas da infância para adiante. As pessoas que se identificam como “me sinto como sendo do sexo oposto” ou “me sinto no meio, nem macho nem fêmea”, não constituem um terceiro sexo. Elas permanecem homem biológico e mulher biológica. (Zucker, Kenneth J. and Bradley Susan J. “Gender Identity and Psychosexual Disorders.” FOCUS: The JournalofLifelong Learning in Psychiatry. Vol. III, No. 4, Fall 2005 (598-617). Whitehead, Neil W. “Is Transsexuality biological lyde termined?” Triple Helix (UK), Autumn 2000, p6-8. www.mygenes.co.nz/transsexuality.htm; seal so Whitehead, Neil W. “Twin Studies of Transsexuals [RevealsDiscordance]” www.mygenes.co.nz/transs_stats.htm. Jeffreys, Sheila. GenderHurts: A Feminist Analysis of the Politics of Transgenderism. Routledge, New York, 2014 (pp.1-35).
  3.    A crença de que ele ou ela é algo que não é, revela um pensamento confuso. Quando um menino biologicamente saudável crê que ele é uma menina, ou quando uma menina biologicamente saudável crê que ela é um menino, existe um problema psicológico objetivo que está na mente dele ou dela, e não no corpo. Estas crianças sofrem de Disforia de Gênero, antes chamada de Transtorno de Identidade de Gênero, reconhecida como desordem mental e listada no CID-10 (Código Internacional das Doenças) sob o código F64.2, e no DMS-5. As teorias de aprendizagem psicodinâmica e social sobre a Disforia de Gênero nunca foram refutadas. (American PsychiatricAssociation: Diagnosticand Statistical Manual of Mental Disorders, Fifth Edition, Arlington, VA, American Psychiatric Association, 2013 (451-459). Seepage 455 re: rates of persistence of gender dy sphoria.)
  4.    A adolescência não é doença e hormônios bloqueadores da puberdade podem ser perigosos. Reversíveis ou não, os puberty-blocking hormones induzem a um estado de doença – a ausência da puberdade – e inibem o crescimento e a fertilidade em crianças biologicamente saudáveis anteriormente. (Hembree, WC, et al. Endocrine treatmentof transsexual persons: na Endocrine Society clinical practice guideline. J ClinEndocrinolMetab. 2009;94:3132-3154.)
  5.    De acordo com o DSM-5 (o CID norte americano), 98% dos meninos confusos quanto ao gênero e 88% das meninas com esta confusão, eventualmente aceitam seu sexo biológico após atravessarem naturalmente a adolescência. (American Psychiatric Association: Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, Fifth Edition, Arlington, VA, American Psychiatric Association, 2013 (451-459). Seepage 455 re: rates of persistence of gender dy sphoria.)
  6.    Dar hormônios bloqueadores da puberdade a crianças com Disforia de Gênero na pré-adolescência, requer o uso de “cross-sex hormones” (testosterona e estrogênio) mais tarde na adolescência para continuar o processo de representar o papel do sexo oposto. Tais crianças ficarão sem condições de conceber filhos mesmo com tecnologia reprodutiva artificial. Além disso, usando tais hormônios há risco de doença cardíaca, hipertensão arterial, derrame, diabetes, câncer, etc. (Moore, E., Wisniewski, & Dobs, A. “Endocrine treatmentof transsexual people: A review of treatment regimens, outcomes, and adverse effects.” The Journal of Endocrinology & Metabolism, 2003; 88(9), pp3467-3473. FDA Drug Safety Communication issued for Testosterone products accessed 3.20.16: www.fda.gov/Drugs/DrugSafety/PostmarketDrugSafetyInformationforPatientsandProviders/ucm161874.htm. World Health Organization Classification of Estrogen as a Class I Carcinogen: www.who.int/reproductivehealth/topics/ageing/cocs_hrt_statement.pdf Eyler AE, Pang SC, Clark A. LGBT assistedre production: current practice and future possibilities. LGBT Health 2014;1(3):151-156.)
  7.    Taxas de suicídio são cerca de 20 vezes maiores entre adultos que usam tais “cross-sex hormones” e se submetem à cirurgia para mudança sexual (reassign mentsurgery) mesmo na Suécia, um dos países com mais defensores do grupo LGBT. (Dhejne, C, et.al. “Long-Term Follow-Up of Transsexual Persons Undergoing Sex Reassignment Surgery: Cohort Study in Sweden.” PLoS ONE, 2011; 6(2). Affiliation: Department of Clinical Neuroscience, Division of Psychiatry, Karolinsk a Institutet, Stockholm, Sweden. Accessed 3.20.16 from http://journals.plos.org/plosone/article?id=10.1371/journal.pone.0016885.)
  8.    É um abuso contra a criança condicioná-la a crer que a tentativa de mudança de sexo por meios químicos e cirúrgicos é normal e saudável. Fazer isto em educação pública ou privada e em políticas públicas só confundem as crianças e pais. Proteja as crianças. 

Um dos autores destas declarações é o dr. Paul McHugh, distinguido professor de Psiquiatria da Escola Médica Johns Hopkins e ex-chefe da Psiquiatria do Hospital Johns Hopkins. 

TAGS:
César Vasconcelos de Souza

Cesar Vasconcellos de Souza

Saúde Mental e Você

O psiquiatra César Vasconcellos assina a coluna Saúde Mental e Você, publicada às quintas, dedicada a apresentar esclarecimentos sobre determinadas questões da saúde psíquica e sua relação no convívio entre outro indivíduos.

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.