The Voice Kids

quarta-feira, 08 de janeiro de 2020

The Voice Kids
Como antecipado pela coluna na última sexta-feira, 3, duas friburguenses participam da edição deste ano do reality show da Rede Globo. Giovana Aguilera já se classificou. Nos próximos episódios, mais uma garantirá vaga na fase seguinte. Nova Friburgo que nunca teve representante no programa global, neste ano terá duas.

Mais uma friburguense
É uma sequência e tanto. Afinal, no The Voice dos adultos, a friburguense Tatila ficou perto das semifinais. Além da Giovana, cuja participação foi exibida já no episódio de estreia, Carol Breder também dará um show.

Giovana Aguilera
Para quem acompanha a trajetória de ambas, destaco que são dois estilos completamente diferentes e as duas muito talentosas, com chances reais de avançarem na competição. Giovana escolheu como técnica a cantora Cláudia Leitte, após os outros jurados também terem virado a cadeira a fim de tê-la nos seus times.

Carol Breder
Sobre a participação da outra friburguense pouco podemos falar ainda. Não se sabe quando seu episódio será exibido e não podemos dar detalhes de como foi sua participação. Além de não dar mais spoilers, os participantes devem manter segredo de suas exibições.

Feito friburguense
Sendo assim, teremos duas brilhantes meninas representando Nova Friburgo e recebendo o carinho dos artistas e da plateia. De fato, um município do interior ter duas concorrentes num reality show da grandeza do The Voice Kids é para se comemorar e torcer muito. Sucesso a elas!

Tricolor da Serra
A eliminação precoce do Friburguense na seletiva adiou o sonho de voltar a jogar com os grandes e entrar no seleto grupo dos 12 maiores clubes do estado. Motivo de desânimo que não pode se estender para além dos dois próximos jogos que servem apenas para cumprir tabela.

Para consertar
Diante do América hoje, 8, e no sábado, 11, do Americano, é preciso acertar a casa. Valem como amistosos de luxo para a sequência da competição. Somar ou não pontos nessas partidas em nada modificará o futuro do tricolor serrano. Os pontos somados nessa fase não são levados para o chamado grupo X que reunirá os quatro eliminados.

Longo caminho
Se os dois primeiros da seletiva vão para a fase principal do estadual com Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco, os quatro eliminados tem uma longa jornada ainda pela frente e muita chance de escapar do descenso. Diferentemente dos últimos anos, apenas uma equipe será rebaixada para a segundona.

Duas chances de escapar
Dessa feita, além do Friburguense, as outras três equipes eliminadas jogarão entre si as partidas de ida e volta. A que mais pontuar entre as quatro se classifica para a seletiva de 2021. Garante os recursos da cota de TV e a chance de tentar no ano que vem ser o único time que irá à fase principal. Isso mesmo. Se nesse ano, foram dois, no ano que vem apenas um da seletiva passa. Será também o último ano com esse sistema de seletiva.

Apenas um cai
Os três que não conseguirem zerar seus pontos e formam um novo grupo. Aí sim, vira o grupo da morte. Mais uma vez, jogos de ida e volta. O time que menos somar pontos entre os três, cai para a segundona deste ano mesmo, prevista para iniciar em maio.

Contas
Assim, na melhor das hipóteses, o Friburguense pode ter mais oito jogos nesse primeiro semestre. Os dois da seletiva e mais seis do grupo X que salvará um. Caso não seja esse um, o time ainda terá nova chance para não ser o único rebaixado. Aí, serão mais quatro jogos. Caso não seja um dos dois que se salva para jogar a seletiva do ano que vem, cai para a segundona e vai para aquela maratona de no mínimo 19 jogos deficitários.

Cenários
Assim, a seletiva do ano que vem se tornou o melhor cenário para o Friburguense. Ela será formada pelos três times que se salvarem, mais o último colocado da fase principal desse ano, mais o campeão e o vice da segundona deste ano. Os seis brigarão por apenas uma vaga para a fase principal. Ficará mais difícil subir? Piora. Isso, porque, os cinco restantes formarão a nova segundona.

Nova segundona
Nessa nova segunda divisão que se inicia a partir do ano que vem, teremos 12 clubes. Os cinco não classificados da seletiva, mais o último colocado da principal do Estadual, mais os seis melhores classificados da segundona.

Novas chances de elite
No pior cenário para o Friburguense está o retorno à segundona e não sendo o campeão ou o vice para ter direito de disputar a seletiva, no mínimo tem que estar entre os oito melhores classificados para formar essa nova segunda divisão. Caso não fique, iria para a nova terceira divisão.

Para entender na prática
Resumo da ópera: ser o 1º colocado da próxima fase. Caso não consiga, ficar entre os dois primeiros da fase seguinte. Cá entre nós, são muitas chances para escapar da segundona, assim como diminuíram muito as chances de voltar à elite. A partir do ano que vem, apenas um cai e apenas um sobe.      

Palavreando

“A gente só se arrepende daquilo que não fez. Do beijo não dado, do abraço não respondido, da mensagem não enviada, do carinho não selado. Porque o arrependimento gera a dor da dúvida. O que teria sido: glória ou tragédia?”.

 

Foto da galeria
Um baita sucesso as camisas que relembram os antigos clubes de Nova Friburgo. Idealizada e vendida na tradicional Casa Libanesa, até quem não viveu a época de ouro do futebol friburguense se entusiasma. Estão disponíveis as camisas dos seis grandes clubes da época: Esperança. Friburgo, Fluminense, Serrano, Filó e Bom Jardim. Fica a expectativa para a camisa da Seleção Friburguense.
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Wanderson Nogueira

Wanderson Nogueira

Observatório

Jornalista, cronista, comentarista esportivo, já foi vereador e agora é deputado. Ufa! Com um currículo louvável, o vascaíno Wanderson Nogueira atua com garra no time de A VOZ DA SERRA em Observatório, sua coluna diária.

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