Voltou

terça-feira, 23 de janeiro de 2018

Para pensar:

“A felicidade não é um prêmio da virtude, é a própria virtude.”

Baruch Spinoza

Para refletir:

“Quem quer algo de grande, deve saber limitar-se. Quem, pelo contrário, tudo quer, em verdade nada quer e nada consegue.”

Georg Wilhelm Friedrich Hegel

Voltou

A coluna desta terça-feira já estava praticamente encerrada, trazendo aos leitores a tendência de retorno de Marcio Damazio à Câmara Municipal, quando chegou a convocação para a coletiva de imprensa na qual a notícia se confirmou.

Parte da trama de nossa novela, portanto, foi desvendada.

Mas ainda restam muitas pontas soltas a serem amarradas até o início do ano legislativo.

Respeito

Por uma questão de respeito à dor da família a coluna jamais tocou no assunto, mas o fato é que Damazio viveu um drama familiar neste início de 2018 quando um de seus filhos sofreu um grave acidente doméstico.

O ex-presidente do Legislativo, todavia, tornou pública a situação ao explicar que retorna à Câmara para dar o máximo de atenção à família.

Saída lógica

Apesar da motivação inquestionável, o colunista entende que o desgaste causado pelo impasse na articulação pretendida para alçar o ex-vereador Marcelo Verly à liderança de governo, cedo ou tarde teria surtido o mesmo efeito.

Afinal, a partir do momento em que Chico Barros recusou-se a renunciar e o governo não lhe ofereceu uma secretaria, a única solução para o impasse passava pelo retorno de Damazio ao plenário, abortando todo o plano.

Pontas soltas

Resta ver agora quem irá substituí-lo na Secretaria de Serviços Públicos.

E, além deste almejado cargo, o governo ainda deverá deliberar sobre a Assistência Social, onde o nome de Luciana Silva continua a ser falado, e também sobre a liderança de governo, maior motivadora de todo este esforço.

Aliás, dada a demonstração do quanto o governo gostaria de tê-lo no time, ninguém deve se surpreender se Marcelo Verly for convidado a assumir alguma pasta no futuro próximo.

Intercâmbio

Nova Friburgo recebe hoje e amanhã a visita de Eduardo Pirozzi, Diretor de Estatísticas Primárias do Instituto Nacional de Estatística e Censos da Argentina (Indec).

Eduardo integra uma missão de intercâmbio e troca de experiências entre os órgãos de estatística do Brasil e da Argentina, e passará dois dias acompanhando a agência local do IBGE nos trabalhos relacionados ao Censo Agropecuário.

¡Bienvenido, hermano!

Servidores

A coluna falou recentemente sobre a condição do funcionalismo municipal, e o Massimo entende que cabe fazer um registro importante - ainda que tardio - a esse respeito.

No dia 12 de dezembro do ano passado o leitor Antonio Carlos Bueno, representando a Comissão dos Funcionários Públicos e nomeado pela Federação dos Servidores Público Municipais do Estado do Rio de Janeiro (Fesep-RJ), encaminhou à Câmara Municipal expediente para leitura intitulado "repasse de inflação de 2016 e 2017".

Puxão de orelha

Mais do que um pedido de previsão orçamentária, o documento foi também um puxão de orelha a quem deveria fiscalizar e defender os interesses do funcionalismo, mas muitas vezes preocupa-se primeiro em pagar dívidas de campanha negociando apoio em troca de cargos que reduzem ainda mais a margem para o governo melhorar as condições de quem ingressou nos quadros públicos sem apadrinhamentos.

Aspas (1)

"Precisamos debater a ingrata situação em que se encontra o servidor público, hoje com o vencimento de R$ 807,93 como piso desde 2016 sem o repasse da inflação, reconhecido pelo Art. 37 § 10 da CF. Desde maio de 2017 estamos em negociação com o governo, tentando obter o repasse referente a 2016 e 2017. E, como é de conhecimento de todos, o governo nos relatou que seria impossível este repasse, pois o orçamento estava comprometido e não teria como dar aumento algum aos servidores. Ora, todos sabemos das centenas de nomeações para diversos cargos, muitas das quais a pedido de vários dos senhores vereadores para seus cabos eleitorais."

Aspas (2)

"Fica impossível a qualquer governo repassar aumento quando a folha de pagamento se aproxima da margem crítica de 54%. Pedimos encarecidamente aos senhores que evitem que este problema crítico seja empurrado por mais um ano, e exijam que seja cumprida a Constituição Federal perante o servidor público, repassando já para janeiro o aumento da inflação acumulada de 2015 a 2016 (6,29%), 2016 a 2017 (6,65%) e 2017 a 2018 (4,5%), perfazendo um total de 17,44% de perda para o servidor público concursado, enquanto os comissionados tiveram aumentos através de gratificações e cargos que deveriam ser preenchidos por concursados. O servidor público merece respeito, tanto por parte do Executivo como também do Legislativo."

Portas abertas

Os rumores de que a NFP Automotive (antiga Torrington), em Olaria, estaria fechando as portas deixou muita gente preocupada. O boato começou a se espelhar no fim do ano passado. Com mais de 60 anos, a empresa - que produz estruturas para caminhões e ônibus, fabricados pelas principais montadoras do país – está de fato passando por uma reestruturação. Muito gentilmente, a diretora financeira da NFP, Carla Almeida, explicou, em nota, esse processo pelo qual passa a empresa.

Portas abertas (2)

“Em função da retração do mercado automotivo desde o 4º trimestre de 2014, e, consequentemente, resultados operacionais negativos, a antiga acionista decidiu pelo encerramento das atividades da operação da NFP em setembro de 2015. No final deste ano, cinco principais gestores assumiram o controle da empresa, mantendo como objetivo fazer uma transição dos negócios para alguma empresa do ramo automotivo que pudesse dar continuidade às atividades. Neste período, entre 2016 e 2017, a situação econômico-financeira não se reverteu e pelas circunstâncias de mercado, riscos diversos e necessidade de investimentos, a decisão foi pela reestruturação dos negócios da NFP, para garantir que os passivos da empresa sejam pagos. Alguns funcionários serão contratados para trabalhar nos negócios reestruturados e outros deverão ser desligados, tendo seus direitos completamente garantidos”.

Fala leitor!

A coluna continua a receber depoimentos de moradores do bairro São Jorge reclamando a respeito do descumprimento de horários nas linhas de ônibus que atendem a localidade.

Segue um dos relatos.

“Em nome dos moradores do bairro São Jorge gostaria de expor a nossa indignação para com o descaso da concessionária no que diz respeito aos horários. Pessoas ficam até duas horas esperando um ônibus para se deslocarem até a sua moradia. Solicitamos providências urgentes.”

Artéria obstruída

A foto que ilustra nossa coluna de hoje foi feita e enviada pelo geógrafo Pedro de Paulo, em mais uma de suas andanças pela cidade.

Este bueiro obstruído fica num ponto de habitual alagamento, atrás da Ferragens Haga, início da estrada que dá acesso a Amparo.

Até onde a coluna foi capaz de apurar, boa parte da obstrução já foi retirada por voluntários que transitam pelo local frequentemente.

Foto da galeria
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Massimo

Massimo

Coluna diária sobre os bastidores da política e acontecimentos diversos na cidade.

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