Reajuste dos aluguéis

quinta-feira, 29 de março de 2018

Reajuste dos aluguéis

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), avançou 0,64% em março, ante 0,07% no mês anterior. No ano, o índice acumula alta de 1,47% e nos últimos 12 meses, de 0,20%. O índice dos últimos 12 meses é a referência para a maioria dos reajustes de contratos imobiliários. Em março de 2017, o índice havia subido 0,01% e acumulava alta de 4,86% em 12 meses.  Os dados são da Fundação Getulio Vargas.

Tarifa dos cartões

Anunciada pelo Banco Central na última segunda-feira, 26, a medida que reduz tarifas de operações com cartão de débito deve estimular o uso dos cartões e favorecer sobretudo pequenos varejistas, que hoje lidam com custos mais elevados. O Banco Central atuou para limitar a tarifa de intercâmbio, uma taxa paga aos emissores de cartões pelos credenciadores. Para operações no débito, a determinação do BC é de que a tarifa seja limitada em dois parâmetros: a média deverá ser de até 0,50% do valor da compra e a máxima em até 0,80%.

Caixas eletrônicos

O Senado aprovou na terça-feira, 27, o projeto que endurece as penas para diversas modalidades de roubo, incluindo o de caixas eletrônicos com uso de explosivos. O texto incorporou modificações da Câmara dos Deputados que obrigam os bancos a instalarem dispositivos que inutilizem as cédulas dos caixas atacados. O projeto segue agora para sanção presidencial. A medida eleva em dois terços a pena por roubo quando há uso de explosivos para destruir um obstáculo. Já a prática de furto com o emprego de explosivos passa a ser uma modalidade de furto qualificado, com pena de quatro a dez anos de prisão.

Incerteza da economia

A indefinição sobre a questão fiscal e o cenário político fizeram o Indicador de Incerteza da Economia disparar de fevereiro para março, subindo mais de cinco pontos. O Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) divulgou dados que indicam que, em março, o índice avançou 5,2 pontos em relação a fevereiro, passando de 102,5 para 107,7 pontos. A alta do indicador, segundo a FGV, mostra que a convergência do índice para a média histórica, ao cair para 102,5 pontos em janeiro, “era um evento atípico e passageiro, fruto de acontecimentos como o carnaval, a percepção de melhora da economia e a intervenção federal na segurança pública do Estado do Rio de Janeiro.

Saldo negativo

O setor público consolidado, formado pela União, os estados e municípios, registrou saldo negativo nas contas públicas em fevereiro, de acordo com o Banco Central. O déficit primário – receitas menos despesas, sem considerar os gastos com juros – ficou em R$ 17,414 bilhões, o melhor resultado para o mês desde 2015, quando foi registrado saldo negativo de R$ 2,3 bilhões. No mesmo mês de 2017, o resultado negativo ficou em R$ 23,468 bilhões.

Cadastro positivo

A Câmara dos Deputados aprovou terça-feira, 27, um requerimento de urgência para apreciação do projeto que muda as regras de inclusão de dados no cadastro positivo para ampliar o acesso ao crédito para consumidores. O requerimento foi aprovado por 266 votos a favor e oito contra. A discussão do projeto deve ser retomada na próxima semana.  

Reforma essencial

Os 3% estimados para o crescimento da economia brasileira neste ano deverão ser impulsionados, sobretudo, pela redução da Selic, na avaliação do economista-chefe do Itaú, Mario Mesquita. A taxa básica de juros em um patamar mais baixo pode alavancar investimentos e consumo e, consequentemente, a atividade econômica.

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Para Mesquita, no plano fiscal, a reforma da Previdência é essencial para um ajuste e deverá ser retomada no início do ano que vem independentemente de quem vencer as eleições. "Não existe ajuste fiscal sem reforma da Previdência", diz. "A necessidade da reforma cobre praticamente todo o espectro político", acrescenta. 

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