PIB cresceu

quinta-feira, 22 de junho de 2017

PIB cresceu

O Produto Interno Bruto (PIB) no país cresceu 0,87% no trimestre encerrado em abril, na comparação com o trimestre finalizado em janeiro, segundo o Monitor do PIB da Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgados ontem, 21. Na comparação com o trimestre fechado em abril de 2016, houve queda de 0,8%. Na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, houve quedas no consumo das famílias (-1,9%) e na formação bruta de capital fixo, isto é, investimentos (-4,6%). As exportações cresceram 1,4% no período. As importações também tiveram crescimento (4,5%).

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Segundo a FGV, o crescimento do PIB, considerando-se apenas o mês de abril, foi de 0,42% em relação a março. Na comparação com abril de 2016, no entanto, a economia brasileira teve queda de 1,3%.

Bye, bye Brasil

A busca por uma oportunidade de vida melhor fora do Brasil se intensificou nos últimos anos, em grande parte por causa da crise econômica. De acordo com dados da Receita Federal, entre 2014 e 2016 foram entregues 55.402 Declarações de Saída Definitiva do País, um aumento de 81,61% na comparação com o triênio imediatamente anterior. De 2011 a 2013, período que antecede a crise econômica, 30.506 pessoas entregaram o mesmo documento. O número, no entanto, pode ser ainda maior, já que nem todos os brasileiros prestam essa informação quando vão embora.

Emprego melhorou

O Brasil abriu 34.253 empregos formais em maio. É o segundo resultado positivo consecutivo, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pelo Ministério do Trabalho na terça-feira, 20. O resultado decorre de 1.242.433 de admissões e de 1.208.180 de demissões. Foi o primeiro saldo positivo de geração de emprego para meses de maio desde 2014, quando foram abertas 58,8 mil vagas.

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Nos cinco primeiros meses de 2017, há uma abertura de 48.253 postos de trabalho com carteira assinada. Em 12 meses, entretanto, há um fechamento de 853.665 vagas.

Reforma trabalhista

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, minimizou a derrota do governo na votação da reforma trabalhista na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado. Por 10 votos a 9, a comissão rejeitou o relatório do senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES) sobre a reforma trabalhista. “Episódios como esse são corriqueiros, é normal, está dentro do processo legislativo”, afirmou Meirelles. A mensagem do ministro segue em linha com a estratégia do Planalto de demonstrar confiança sobre a votação da reforma, e dessa forma, acalmar os mercados.

Peso da bagagem

Já está vigorando a cobrança de bagagem da Gol para voos nacionais e internacionais. Os valores por mala despachada variam de R$ 30 a R$ 120 para voos domésticos. A empresa é a terceira a anunciar as mudanças, depois de Azul e Latam.

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Os clientes podem escolher entre quatro tarifas diferentes. Nas duas primeiras, programada e flexível, está incluso, sem nenhum custo ao passageiro, uma bagagem de até 23kg. Na classe premium, disponível apenas para voos internacionais, os clientes têm direito a duas malas com peso máximo de 23kg. A novidade fica por conta da tarifa light, que promete ser mais econômica no valor da passagem aos clientes que não despacharem bagagens.

Novas empresas

O Brasil atingiu, no primeiro trimestre, o maior número de abertura de empresas nos últimos sete anos, com o registro de 581.242 companhias, o que representa um crescimento de 12,6% sobre o mesmo período do ano passado. De acordo com o Indicador Serasa Experian de Nascimento de Empresas, também houve recorde na criação de empresas em março em relação à série histórica iniciada em 2010.

No terceiro mês desse ano, foram registrados 210.724 novos empreendimentos, quantidade que é 19,5% maior do que em fevereiro último e 14,2% acima de igual período de 2016.

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Na avaliação dos economistas da Serasa Experian, esse resultado se deve ao “empreendedorismo de necessidade”. Com as taxas de desemprego muito elevadas, as pessoas desempregadas acabam abrindo negócios como forma de geração de renda, sobretudo na área de serviços”, explicam eles. 

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